Na noite deste sábado, 19, Paulo Diemerson de Souza, de 25 anos, entrou em contado com a redação do Extra de Rondônia para denunciar o tratamento desumano recebido pela sua esposa R.N.B., de 19 anos, após ter ganhado bebê no Hospital Regional de Vilhena (HRV).
Paulo registrou na Unisp um boletim de ocorrência denunciando o fato. De acordo com o marido, no mês de julho, ela teve dores de cabeça e diarreia, fez o teste para covid-19, e o resultado negativo foi colocado em seu prontuário do pré-natal, de lá pra cá a gestação ocorreu normal, como indica as anotações médicas.
Contudo, na madrugada deste sábado, 19, ela entrou em trabalho de parto e foi levada para o HRV – logo após dar entrada ganhou bebê de parto normal e foi levada para a enfermaria.
Entretanto, na parte da manhã, ela e a criança foram observadas por um médico, já na parte da tarde outro médico passou pela enfermaria e nada constatou de anormal.
Todavia, após a troca de turno, já na parte da noite, outro médico passou para ver as pacientes e observou no prontuário de R.N., que ela tinha tido dores de cabeça e diarreia durante a gestação, e ordenou que ela fosse colocada de imediato em isolamento por suspeita de covid-19.
Ocorre que, segundo o marido, mostrou para o médico o resultado negativo para coronavírus feito no mês de julho – mesmo tendo a informação no prontuário, porém, mesmo assim, o médico determinou o isolamento da paciente e do bebê, e pediu também que fosse feito novo teste para confirmar.
Contudo, por volta das 21h30 – saiu o resultado do teste, no qual apontou negativo para covid-19.
A família ficou indignada com a falta de respeito e humanidade com a paciente que estava fisicamente debilitada e emocionalmente abala pelos fatos ocorridos, já que dois profissionais da saúde que a acompanharam durante o dia não observaram nada de anormal.