Em visita ao Extra de Rondônia, na quarta-feira 23, o capitão do Corpo de Bombeiros Militar de Vilhena, José Joaquim da Silva, falou dos sintomas da doença e revela drama dos 10 dias que ficou na UTI em Porto Velho.
Segundo Joaquim, provavelmente foi contaminado pelo coronavírus em Pimenteiras do Oeste, pois tinha ido a um sítio na região e após uma semana começou a sentir os sintomas da doença.
O capitão ressalta que a doença é semelhante a gripe, começou com coriza, fortes dores de cabeça, tosse e dores pelo corpo. Todavia, no terceiro dia começou a soltar catarro com sangue, porém, nessa fase estava em Porto Velho, pois havia ido a capital a trabalho da corporação. Na pauta reuniões sobre a escola Cecilia Meireles, no qual, em breve passará a ser administrada pelo Corpo de Bombeiros.
Contudo, Joaquim não se sentindo bem, fez o exame para covid-19 e uma tomografia, no qual apontou que seu pulmão estava 50% comprometido, tudo isso no 3º dia.
Com o resultado do exame de tomografia, de imediato Joaquim foi internado, tendo o quadro agravado foi entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ficando aos cuidados do doutor Kénio e equipe, um médico jovem, mais dedicado a salvar vidas, disse o capitão. Porém, Joaquim ressalta que mesmo em coma induzido ele ouvia e via tudo que a equipe falava e fazia.
Após 10 dias na UTI, Joaquim foi transferido para a enfermaria ficando mais 3 dias, onde se recuperou e recebeu alta e logo em seguida voltou para Vilhena.
Joaquim disse que não dava tanta importância a doença, até ser contaminado, sendo que tinha pensado, “é apenas uma gripe”, mas só depois de estar à beira da morte, viu que o vírus é mortal. “As pessoas têm que acreditar que o vírus existe e não é apenas uma gripezinha e quando não mata, deixa sequelas graves”, alerta o capitão.
Por fim, Joaquim, emocionado agradece aos vilhenense pelas orações e apoio, pois sentiu o amor que a comunidade tem por ele e é eternamente grato.