A prisão preventiva de prefeita Glaucione Rodrigues Neri (MDB), na operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 25, trouxe uma reviravolta da política de Cacoal, na região do Café rondoniense (leia mais AQUI).
Isto porque, em caso de impedimento de Glaucione continuar no cargo, quem assume a vaga seria o presidente da Câmara, Valdomiro Corá, o popular Corazinho, já que o vice-prefeito, Cirone Deiró, que teria que assumir o posto, foi eleito deputado estadual nas eleições de 2018.
Contudo, como Corazinho é candidato à reeleição ao Legislativo e pode ser que ele decida continuar na disputa eleitoral, já que, caso decida ser prefeito, terá que ser empossado, o que o impede de concorrer ao cargo de vereador.
Esta situação, porém, é tratada com cautela pelo próprio Corá, que é cunhado de Glaucione.
“Ainda vamos analisar. Se eu assumir a prefeitura, não posso ser candidato a reeleição. Nunca esperava que iria chegar uma situação igual essa. Ficamos muito tristes com esse fato. Vamos esperar até segunda-feira para ver qual será a nossa decisão”, disse o parlamentar ao Extra de Rondônia.
LINHA SUCESSÓRIA
De acordo com o artigo 41 da Lei Orgânica do Município de Cacoal, caso Corazinho decida por continuar sua campanha à reeleição, conforme a linha sucessória, será sucessivamente chamado ao exercício do cargo de prefeito, o Vice-Presidente da Câmara Municipal.
Caso nenhum vereador assuma o cargo por todos serem candidatos a reeleição, quem pode assumir a prefeitura é a Juíza Diretora da Comarca de Cacoal.