Os próximos dias no São Paulo prometem ser agitados. Eliminado precocemente da Copa Libertadores, o Tricolor vive um clima de indefinição internamente.
Fora dos corredores do Morumbi, a torcida pressiona dirigentes, comissão técnica e jogadores por mudanças estruturais e, inclusive, convocou um protesto para a manhã deste sábado, na porta do CT da Barra Funda.
Restando apenas dois meses para o fim do ano, a gestão do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, é considerada um fracasso no Morumbi. Os conselheiros sabem que é preciso uma mudança drástica no comando, mas enquanto o clube não define um novo presidente nas eleições de dezembro, o clima é de espera e, claro, insatisfação.
O técnico Fernando Diniz, embora mantido por Raí – diretor de futebol -, está longe de ser uma unanimidade no São Paulo. O trabalho, apesar de considerado um dos melhores nos últimos anos, soma eliminações vexatórias no Paulista, para o Mirassol, e na Libertadores, ainda na fase de grupos. A pressão por resultados no Brasileirão cresce.
A cobrança externa é parecida, mas muito mais ampla. De acordo com o comunicado feito pela Independente nas redes sociais, os alvos da diretoria são Leco, Raí, Alexandre Pássaro (gerente de futebol) e Lugano (superintendente de relações institucionais do clube do Morumbi). O nome de Fernando Diniz e de alguns jogadores, como Daniel Alves, também estão na pauta.
Tudo isso em meio à preparação da equipe para o jogo de domingo, contra o Coritiba, no Paraná. Embora seja o terceiro colocado no Campeonato Brasileiro, o São Paulo vive um momento de total instabilidade. A equipe vai em busca da reabilitação na temporada para não agravar ainda mais a pressão exercida no clube do Morumbi.