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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 7, a operação “Kawyra”, visando dar cumprimento a três mandados de prisão preventiva, seis mandados de prisão domiciliar e 12 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Porto Velho/RO.

A investigação tem como objetivo desarticular organização criminosa instalada na região da Terra Indígena Karipuna, com atuação no distrito de União Bandeirantes, município de Porto Velho/RO, dedicada ao desmatamento, queimadas, loteamento e comercialização ilegal de glebas no interior da Reserva Indígena, popularmente conhecida por “grilagem de terra”.

As ações de hoje, realizadas em conjunto com a FUNAI e o Exército Brasileiro, decorrem da continuidade das investigações iniciadas na operação “SOS” Karipuna”, deflagrada em junho de 2019, na qual foi identificado um grupo que utilizava e permaneceu utilizando uma associação e uma empresa de georreferenciamento para iludir supostos compradores de lotes no interior da TI Karipuna, com a falsa promessa de regularização dos terrenos junto aos órgãos responsáveis.

Os investigados responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de estelionato (art. 171, CP), invasão de terras da União (art. 20, Lei nº 4.947/66), desmatamento ilegal (art. 50-A, Lei nº 9.605/98), constituição e participação em organização criminosa (art. 2º, Lei nº 12.850/13), bem como lavagem de dinheiro (art. 1º, Lei 9.613/98).

Os presos após ouvidos na sede da Polícia Federal serão encaminhados para o sistema prisional estadual onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

O termo “Kawyra” tem origem na língua indígena Karipuna e significa “floresta”, em referência à atuação da Polícia Federal no sentido de preservar a vegetação nativa da Reserva Indígena e reprimir a atuação de grupos criminosos na região.

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