A Polícia Federal (PF), em Vilhena deflagrou na manhã de quarta-feira, 7, em conjunto com o IBAMA e a FUNAI, nova operação na Terra Indígena Rio Mequéns, com ações contra o desmatamento ilegal de florestas protegidas.
Já tinham sido realizadas recentes diligências em tal localidade, com inutilização de diversos equipamentos no último mês.
Mesmo assim, os policiais verificaram que continuaram em andamento atividades ilícitas de extração de madeiras nobres, sendo achados na mata tratores, serraria, caminhão para transporte de madeiras e motosserras, além de outros itens. Todos os equipamentos foram inutilizados pelo IBAMA.
No total, apenas nas últimas operações realizadas naquela Terra Indígena, que fica no município de Alto Alegre dos Parecis/RO, foram encontrados 6 tratores, 4 caminhões toreiros, diversas motosserras e motos utilizadas nos deslocamentos internos pelos criminosos, além de diversas armas de fogo sem registro.
Ainda, foram localizadas diversas serrarias móveis, utilizadas para beneficiamento das madeiras dentro da própria Terra Indígena. Parte da madeira já saia pronta para venda do local, enquanto outra parte era retirada em toras, destinada a serrarias em municípios próximos da reserva.
Nesta operação dois irmãos, residentes na Vila Bosco, foram presos, sendo flagrados quando coravam as madeiras dentro da reserva. Encaminhados à unidade da PF, responderão por tentativa de furto qualificado, além dos crimes previstos na Lei de Crimes ambientais, por desmatarem e explorarem economicamente floresta pública e pelo uso de motosserra sem autorização.
As ações tiveram importante apoio da Base Roosevelt da Polícia Federal, que se situa no município de Pimenta Bueno/RO e vem, ao longo dos últimos anos, desenvolvendo importantes trabalhos contra crimes ambientais em Rondônia, especialmente relacionados ao combate a garimpos ilegais e extração ilegais de madeiras de áreas protegidas.
Seguem em andamento investigações com o objetivo de identificar todos os responsáveis pelos crimes ambientais, que deverão responder perante a Justiça e, além de prisão, podem ser condenados à reparação dos danos causados.
Caso a população tenha informações relevantes sobre crimes em curso, a PF está à disposição através do telefone 69-3316-1600, podendo ser resguardado o sigilo de quem realizar denúncias.
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