Numa entrevista pra lá de “explosiva” ao programa “Julinho Notícias” nesta semana, a vice-prefeita de Vilhena, Maria José da Farmácia, fez um desabafou da forma como foi tratada pelo prefeito Eduardo Japonês, após este lhe suplicar para que ela seja companheira de chapa na eleição suplementar vitoriosa em junho de 2018.
Durante o programa, que durou mais de 1 hora, Maria José “abriu o coração” e contou o que muitos não sabiam sobre a conturbada relação política com o mandatário municipal.
“Ele escanteou todos que vestiram a camisa. Se ele tivesse condições de me botar fora dessa prefeitura, ele colocava. Só que ele não tem esse poder, porque fui eleita pelo povo vilhenense. Era uma somatória, mas hoje é uma divisória. Sou uma idiota”, lamenta.
Sobre a Taxa de Contribuição de Melhorias, tributo cobrado pelo Município em decorrência de obras públicas, como é do caso da pavimentação asfáltica executada em vários bairros, Maria José revelou aos munícipes que a conta vai chegar.
“Isso daí não está afetando só os empresários e sim os pequenos. E outra coisa, gente: preparem os bolsos que vem aí a conta do asfalto, que não vai ser pouco não. Em torno de R$ 8 mil a R$ 10 mil por casa. Então, não fiquem contentinhos, feliz da vida, que a conta vai chegar. Pode esperar”, pondera.
Em tempo, internautas divulgaram em grupos de WhatsApp vídeos e fotos do estrago que a chuva caída na madrugada deste domingo, 11, provocou no recém-executado asfalto na avenida 1º de Maio.
COBRANÇA APÓS AS ELEIÇÕES
Em 11 de setembro, o prefeito publicou Decreto constituindo e designando servidores para compor a comissão especial de levantamento de valores imobiliário e imóveis para cobrança do imposto. A referida comissão, formada por seis servidores, tem um prazo legal de 90 dias para a conclusão dos trabalhos. Ou seja, 11 de dezembro, semanas após as eleições municipais que ocorrerão em 15 de novembro (leia mais AQUI).
>>> VEJA PARTE DO VÍDEO DA ENTREVISTA DA VICE-PREFEITA DE VILHENA:
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