Conforme anunciado pelo Extra de Rondônia semana passada, os vereadores decidiram “congelar” seus próprios salários, do prefeito, vice e secretários municipais para a legislatura 2021/2024 em Vilhena (leia mais AQUI).
A votação, aprovada por unanimidade no parlamento, aconteceu na manhã desta terça-feira, 13. Antes, porém, houve 1 minuto de silêncio pela morte do radialista Adelino Lopes de Araújo, ocorrido no final da tarde de domingo (leia mais AQUI).
O projeto de nº 5.956/2020 e a Resolução 036/2020, que tratam dos assuntos, não tiveram participação dos vereadores através de discursos, mas agitou o plenário que teve a presença de um grupo de candidatos a vereador que protestava para a redução dos valores.
De acordo com os parlamentares, a fixação dos subsídios atende solicitação do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, visando o controle e fiscalização. Eles também informaram que o “congelamento” dos salários já havia sido decidido pela Casa no final de 2019.
Neste sentido, os políticos continuarão recebendo os seguintes valores: R$ 19.800,00 para o prefeito; R$ 10.800,00 para o vice-prefeito; R$ 7,9 mil para os secretários municipais e R$ 8 mil para os vereadores. Porém, os parlamentares que formam parte da Mesa Diretora têm um acréscimo: presidente, 1º e 2º vice-presidentes, e 1º e 2º secretários, recebem R$ 10.125,00.
De acordo com o projeto, as ausências do vereador em sessão ordinária implicarão na dedução de R$ 1,5 mil (exceto quando se tratar de enfermidade ou deslocamento a serviço do município) sem prejuízo de outras sanções previstas no Regimento Interno. O projeto também prevê recebimento de 13º salário ao parlamento no mês de dezembro.
PRESIDENTE “DESMASCARA” EX-COMISSIONADO
Durante o protesto dos candidatos a vereador, o presidente da Casa de Leis, Ronildo Macedo (PV), “desmascarou” um deles, dizendo que o tal candidato pregava moralidade, mas até julho deste ano era comissionado na prefeitura de Vilhena com salário superior a R$ 4 mil.