Foto: Ilustrativa

A Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater) promoveu uma excursão de produtores, para conhecimento a fim de desenvolverem o agronegócio, como o crescimento do consumo de hortaliças cultivadas por meio da hidroponia, que levou o empreendedor rural Márcio de Oliveira a dobrar a capacidade produtiva.

A propriedade dele, localizada no Setor Aeroporto, em Ji-Paraná, está servindo como modelo para novos aspirantes a produzir os vegetais pelo sistema de cultivo que não necessita de terra.

O negócio do produtor iniciou há três anos com nove estufas, quando ele deixou o emprego na inciativa privada e adotou a hidroponia como um meio de ganhar dinheiro num mercado considerado por ele como sendo bem promissor, em Ji-Paraná. Outras nove estufas estão em fase de construção na propriedade dele para dobrar a capacidade produtiva.

Desde que iniciou o cultivo de hortaliças em água, o produtor contabiliza aumento produtivo e incentiva outros agricultores a adotarem o sistema. As agricultoras Sueli Milani Neves e Juscenan de Carvalho visitaram as instalações do negócio dele com o objetivo de iniciar a atividade no mesmo ramo.

A visita das produtoras foi conduzida pelo chefe do escritório local da Emater-RO, engenheiro agrônomo Gabriel Cordeiro. Os extensionistas rurais da Entidade prestam o acolhimento e orientações técnicas de cultivo, boas práticas e até instrui sobre a legalização da comercialização dos alimentos.

Na hidroponia o cultivo das plantas ocorre dentro da água. Soluções fertilizantes são adicionadas à água para alimentar as plantas. “Nosso serviço inicia com a formação das mudas até a venda das hortaliças”, explica Ione Ferreira, esposa de Márcio Oliveira, ao receber e compartilhar as vantagens e desvantagens sobre o sistema hidropônico às duas candidatas a iniciar no negócio.

O cultivo hidropônico requer cuidados especiais, exige menor espaço e a produção de hortaliças pode ser feita em qualquer lugar e em espaços pequenos. “Gostei do que vi. Aprendi bastante sobre o sistema e vou implantar na chácara, já que o cultivo não demanda de grande espaço”, disse a produtora Juscenan de Carvalho.

Apenas 35 dias separam, em média, a germinação da colheita da alface. “É relativamente um espaço de tempo curto para plantar e colher”, disse otimista Sueli Milani, após a visitação das estufas e questionamentos que fez sobre o negócio.

Sueli e Juscenan participaram da excursão de produtores promovida pelo escritório local da Emater-RO. “O objetivo da excursão é demonstrar aos agricultores alternativas produtivas viáveis que podem ser implantadas diversificando a propriedade e fomentando o crescimento do setor produtivo”, explica o chefe do escritório em Ji-Paraná, o engenheiro agrônomo Gabriel Cordeiro, ao prestar o serviço acompanhado da extensionista rural Renata Vilas Boas.

sicoob

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