Coluna escrita por Humberto lago/Foto: Extra de Rondônia

Enquanto acompanhava o noticiário econômico da internet, tomei conhecimento que um conceituado economista brasileiro, estava analisando a evolução da inflação e Selic. Ele afirmou que segundo o mercado, a inflação de 2021 deve ser de 3,0 a 3,5% a.a. (nas atuais circunstâncias).

Segundo ele, há alguns meses o mercado se equivocou nas suas previsões para 2020; o mesmo aconteceu com Banco Central, nas suas projeções. E nenhum deles pediu desculpas. Também registrou que as correções da Selic estão sendo feitas com lentidão.

É natural a divergência de opiniões, quando estamos falando de um assunto tão delicado e complexo. Já há sinais de pequenos desabastecimentos, aqui ou acolá. E isso não é bom. A taxa de inflação está dando saltos esporádicos e inquietantes.  A Selic e inflação costumam andar juntas.

Não podemos esquecer que, mesmo durante o auge da pandemia, o governo conseguiu manter sob controle a taxa de inflação; convivemos com a Selic no patamar de 2% a.a. por vários meses; não houveram desabastecimentos; a nação aceitava e convivia naturalmente com esses indicadores.

Agora a situação está mudando. Não podemos abandonar nossas conquistas de disciplina orçamentária e de controle da inflação. Porque aceitamos os padrões de baixa inflação, setores como o imobiliário incrementaram seus negócios; as pessoas se programaram para assumir dívidas em prazos maiores. E a economia voltou a girar, o que é muito bom.

Contudo, se a inflação insistir em crescer, precisaremos reagir de modo compatível. Tanto o governo como os agentes econômicos. Não estamos falando da taxa do dólar, inexplicável e ilógica, sob vários aspectos. Todos sabemos que em alguns casos a elevação da taxa do dólar impacta negativamente a economia brasileira, influenciando setores ligados à insumos importados.

Qual o nosso papel, na atual conjuntura? Como está nossa visão empresarial diante desse desafio? O que podemos fazer, de concreto, para enfrentar e combater a crise?

Não devemos ser alarmistas; mas também não podemos ser ingênuos. A direção de nossas empresas já começa a discutir medidas cabíveis para enfrentar esse desconforto conjuntural.

Os profissionais se projetam pelo seu conteúdo e formação, talento e visão. Pessoalmente entendo que o relacionamento com Deus e o desenvolvimento da fé, constituem recursos espirituais determinantes na performance das pessoas.

sicoob

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