Foto: Ilustrativa

Movimento, substantivo cuja semântica refere-se à ação ou efeito de mover-se. Este vocábulo de nove letras revela um dos principais fatores responsáveis pela qualidade de vida: a prática de atividade física.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda-se que, para se manter saudável, um indivíduo pratique exercícios por um período de 75 a 150 minutos semanais. Contudo, os brasileiros vêm abstendo-se da atividade física, promovendo o desenvolvimento de problemas de saúde. Como uma maré, o sedentarismo avança, banhando a população tupiniquim. 

Somando-se o progresso do capitalismo ao advento da tecnologia, o hábito de “ser ativo” do povo brasileiro passou por modificações. Com o surgimento de empregos que pouco exigem força de trabalho, bem como formas de entretenimento que não requerem esforço físico, a adoção de um estilo de vida sedentário se tornou cada vez mais comum.

Ademais, a carência de estruturas como ciclovias, parques e academias populares dificulta a prática de exercícios. Àqueles que não possuem recursos para utilizar academias particulares, restam as ruas movimentadas e o consequente perigo.  

Tais circunstâncias refletem em dados preocupantes. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou em um levantamento que, em 2019, cerca de 40,3% dos adultos brasileiros foram enquadrados na condição sedentária e 14% das crianças com idade entre 5 e 9 anos são obesas. Associada à alimentação inadequada, a falta ou ausência de atividade física afeta corpo e mente, alterando o emocional e diminuindo a coordenação motora.

Não obstante, o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, bem como diabetes e cânceres pode aumentar substancialmente. Outrossim, enfermidades associadas à mente, como mal de Alzheimer, são propensas aos sedentários. 

Nessa conjuntura, se faz necessário o incentivo à atividade física em detrimento do sedentarismo. A instalação de academias públicas e construção de ciclovias nos municípios pode realizar-se sob ação dos governos estaduais, com o apoio do Governo Federal, para que a população disponha de locais para exercitar-se.

Os Ministérios da Saúde e Educação podem elaborar cartilhas de orientação alimentar e propor atividades de reflexão sobre a importância da atividade física às comunidades escolares, envolvendo alunos, corpo docente e família. Desse modo, a sociedade brasileira pode, enfim, combater o sedentarismo em prol da saúde e da qualidade de vida.   

Jhessica Cristina Piovovar Reolon, aluna do 3º ano do curso técnico em agropecuária integrado, IFRO campus Colorado 

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