Não há outro assunto, que não seja a da perspectiva da vacinação dos brasileiros, contra um dos mais terríveis vírus que já assolaram a Humanidade.
O corona paralisou o mundo e vai continuar a fazê-lo, até que seja contido por uma vacina – ou várias delas – obtidas em laboratórios, em tempo ultra recorde de alguns meses.
A urgência da solução é diretamente proporcional à urgência com que está crescendo o número de casos da doença e de mortes. Uma segunda onda, que pode ser mais avassaladora que a primeira, faz tremer o mundo e, é claro, a todos nós. Mas, na mesma proporção em que há uma espécie de desespero para se encontrar uma solução para acabar com esse temido vírus, outro, tão complexo como o original, se forma na cabeça de muitas das nossas autoridades.
Nesse momento, em que todos precisam estar unidos em torno do objetivo comum de matar o corona e salvar vidas, muitas das nossas autoridades – tanto Brasil afora, como aqui mesmo, em Rondônia –transformam a questão num debate político-partidário-ideológico. Começou com Bolsonaro contra os que não aceitavam o uso da cloroquina.
Agora se ampliou com bate bocas sem fim entre o Presidente da República, junto com seu ministro da Saúde, Pazuello, contra o governador paulista João Dória e seus parceiros políticos. Ampliou-se como uma espécie de guerra da vacina, envolvendo governo federal, governos estaduais e prefeituras.
Aqui mesmo em Rondônia, quando o prefeito Hildon Chaves anuncia que vai comprar entre 60 mil e 80 mil doses da Coronavac, o secretário da saúde, do Estado, Fernando Máximo, numa entrevista à SICTV, ironiza, dizendo que quem acreditar nessa história, acredita em Papai Noel.
Governadores de oposição judicializaram o caso, junto ao STF, exigindo a liberação da vacina, mesmo sem aval da Anvisa. Governadores pró Bolsonaro, como mineiro Romeu Zema, defendem as ações da União e dizem que só o governo federal pode comprar vacinas e coordenar a aplicação na população brasileira.
Enquanto muitos políticos dão lição de como não se deve comportar numa pandemia, o pânico cresce no mundo e no Brasil. Ideologias exigem isso e exigem aquilo, enquanto o povo morre em hospitais e em UTIs lotadas. Para os que estão preocupados em bater boca, defender interesses políticos/partidários, vale a pena lembrá-los dos números da Covid, em nosso país e no nosso Estado.
Até o sábado ao meio dia, já estávamos batendo nos 7 milhões de infectados. Até o sábado à noite da sexta, eram registradas quase 181 mil mortes, o que representa uma cidade brasileira de porte médio, onde toda a sua população teria perecido. Em Rondônia, até a metade do sábado, já caminhávamos para os 86 mil contaminados; 1.640 mortes; 340 internados em todas as unidades de saúde, todas perto da lotação.
A vacina é a prioridade total, lembreme-nos todos. Não dá para misturar política, vida e morte dos brasileiros. Quem o fizer agora, no futuro pode ter um duríssimo julgamento da população. É bom pensar muito sobre isso…
“COMO A GENTE NÃO PODE FUZILAR, QUE MORRAM DE COVID!”
A hipocrisia é a essência de muita coisa. Uma das questões em que a esquerda brasileira mais protesta, refere-se um pretenso “gabinete do ódio”, que teria sido criado por gente ligada ao presidente Jair Bolsonaro. Não há gabinete algum, claro, mas há sim vários descerebrados, antidemocratas, além de alguns doidos varridos, que usam as redes sociais para destilar seus ódios e seus traumas.
Não se pode negar. Mas quando o ódio vem de um “cumpanheiro” ou no caso específico, “cumpanheira”, o silêncio é mortal. Nenhuma palavra. Nenhum protesto. Pura hipocrisia, como, aliás, são tratadas muitas questões pelos que vivem dessa ideologia alienígena. A professora comunista Monique Emer, da cidade gaúcha de Caxias do Sul, gravou vídeos onde destila todo o seu ódio, desejando a morte de velhos, jovens e até crianças, gente que não pensa como ela.
Diz claramente que a democracia não serve para o país e conclama os estudantes e praticarem atos criminosos e de vandalismo, como incendiar carros e invadirem mercados. No YouTube, há os vídeos da celerada, que, aliás, até agora não foi incomodada por ninguém e continua sua pregação criminosa, como se nada de errado estivesse fazendo. Veja um dos vídeos: https://
MILHARES DE PESSOAS NAS MÃOS DE BANDIDOS
O Diário da Amazônia, único grande jornal impresso de nível estadual que ainda circula em Rondônia (até quando suportará?), destaca um tema que já mereceu vários comentários aqui nesse espaço. Na sua edição do final de semana, o jornal denuncia o domínio de todo o Orgulho do Madeira, por facções criminosas.
Segundo parte do texto, “o maior complexo residencial popular de Rondônia, foi tomado pelo crime organizado. Os moradores vivem o drama da falta de paz, medo e ansiedade”. Ora, a situação da insegurança que viveria a grande população no Orgulho, podia ser prevista desde que os primeiros moradores começaram a ocupá-lo.
Todo o enorme conjunto de habitações foi entregue com parcas condições, incluindo-se aí a total falta de planejamento para uma estrutura mínima de segurança, para atender uma espécie de minicidade dentro de Porto Velho, que hoje já supera os 12 mil habitantes, enquanto há gente falando em mais de 15 mil habitantes no local. Sem a presença da polícia, que vai lá enxugar gelo, em operações eventuais, a bandidagem tomou conta do local, transformando a vida das pessoas de bem num inferno. É bom avisar: vai piorar ainda mais…
O VÍRUS ATACA ROCHA E REINFECTA SUA FAMÍLIA
Os últimos dias não têm sido bons para o governador Marcos Rocha, ao menos nas questões da sua saúde e de seus familiares. O governo está andando, as obras estão sendo realizadas, os programas projetados não param. Mas a vida pessoal do chefe do governo está cheia de dificuldades.
Depois dele, com o coronavírus e em quarentena, a doença voltou a atingir sua esposa, dona Luana e os filhos do casal. Os três já tinham contaminados, mas segundo Marcos Rocha postou nas redes sociais, um dos poucos caminhos que ele tem usado para se comunicar com a população, o coronavírus atacou pela segunda vez. Aliás, em Porto Velho e outras cidades do Estado, o número de reinfecções tem sido muito grande, ao menos nos comentários de pessoas que se dizem com a doença outra vez.
Dados sobre o corona, apontam que quem foi infectado, fica imunizado por pelo menos quatro meses. O caso de dona Luana e seus dois filhos se enquadram nesse período. A primeira vez que tiveram o vírus foi em maio. Tanto o Governador como toda a sua família mantém-se em quarentena e sem sintomas mais agressivos.
DER MELHORA AÇÃO E TEM SIDO ELOGIADO ATÉ NA ALE
Por falar em governo do Estado, há uma questão que, até por justiça, deve ser destacada. O DER deu um salto importante na sua produção em relação ao seus projetos de melhorias em rodovias rondonienses, desde que assumiu seu comando o atual diretor geral, Elias Resende. Várias estradas que estavam em estado muito ruim, foram recuperadas, algumas em longos trechos, outras totalmente, também porque ele soube aproveitar o período do verão amazônico, quando é menos difícil trabalhar neste tipo de atividade.
Elias é muito próximo ao governador Marcos Rocha. Começou como seu secretário da Sedam, onde, na verdade, enfrentou alguns problemas, ao ponto de ter tido alguns confrontos com o chefe. Mas a confiança se manteve. Quando o então diretor geral do DER, Coronel Erasmo Meireles saiu do cargo, assumindo o DEOSP, departamento de obras sociais, recriado na atual administração, Resende foi chamado por Rocha e recebeu uma importante missão: apressar a melhoria das estradas estaduais.
Não fez ainda tudo que poderia ou gostaria, mas seu trabalho tem sido muito elogiado. Inclusive na Assembleia Legislativa, onde os muitos deputados pegavam firme no pé do DER, que não estava correspondendo às necessidades da população, principalmente do interior. Agora melhorou!
NEGREIROS E PACELLE: PRESIDENTES PARA QUATRO ANOS
Era um bloco sólido. O grupo prometia união e uma nova forma de fazer política. Uma Câmara independente, mas aliada ao Executivo apenas nas causas onde os interesses maiores da coletividade estivessem em jogo. Mas a política não é feita de sonhos, mas de muita realidade: conversações, trocas, alguma fidelidade e muita traição. É quase como uma daquelas novelas cheias de drama.
Só que, no caso da política, troca-se o D pelo T, o drama pela trama. O bloco sólido foi se transformando em areia, até que, dele, que chegou a ter 15 nomes, apenas uns cinco se mantiveram na promessa original. Todos os demais trocaram de lado. E foi assim que se fechou o acordo que já escolheu os dois presidentes da Câmara de Vereadores de Porto Velho, para o mandato de 2021 a 2024. Nada de novo no front. Nos primeiros dois anos, o presidente será Edwilson Negreiros. O que já é hoje. Nos dois últimos, Márcio Pacelle, outro reeleito. Os novos não entraram num acordo entre eles e aceitaram que tudo ficasse como dantes, na Casa de Abranches.
Houve influência do Executivo? Sabe-se que o prefeito Hildon Chaves não se envolveu. Mas seu vice, o ainda vereador Maurício Carvalho, teria ajudado, sim, a formar a aliança que acabou fechada. Maurício tem prestígio entre seus pares e o conquistou entre os novatos. A novela do comando da Câmara terminou. Só o futuro dirá se o final foi feliz…
NA MÍDIA GAÚCHA: BOLSONARO INAUGUROU PONTE DA DILMA
Essa foi sensacional! O presidente Bolsonaro entregou aos gaúchos, nessa sexta-feira, a segunda ponte sobre o rio Guaíba, em Porto Alegre, uma obra sonhada há mais de 30 anos e que, há pelo menos 15, estava projetada, mas não saía do papel. Começou a ser construída no segundo mandato de Dilma Roussef, interrompida pela cassação. Paralisada, a ponte parecia que seria mais uma daquelas obras fantasmas, começada, onde se gasta milhões de reais, mas que não sai do lugar. Ela ainda não está 100 por cento pronta, faltam ainda alguns detalhes, mas foi entregue por Bolsonaro, num dia festivo para a capital gaúcha.
Alguém aí viu alguma notícia sobre a conclusão de uma obra que, no final custou mais de 900 milhões de reais? Claro que não. Nem entre a mídia gaúcha, houve qualquer citação ao atual Presidente da República. O jornal Zero Hora, pertencente à RBS (afiliada à Rede Globo no RS), publicou uma notícia, sem citar o nome de Bolsonaro, dizendo que os gaúchos ganharam a segunda ponte esperada há 15 anos. E para ilustrar, usaram uma foto da ex-presidente cassada Dilma Rousseff, porque foi ela quem iniciou o projeto. Dá para acreditar nesse tipo de jornalismo? Lamentável!
“ENTIDADES” QUEREM QUE TUDO FIQUE IGUAL NA CAERD
A CAERD não tem cura! Com uma dívida de 1 bilhão de reais e sem rumo, porque não tem recursos para investimentos (ainda sobrevive graças à sua atual diretoria, que fez uma “limpeza” na estatal, usada como cabide de empregos e tetas para políticos e apaniguados mamarem durante anos e anos), a empresa respira com a ajuda de aparelhos.
Caso não seja privatizada, vai quebrar, deixando a população sem água e, mais ainda, com uma dívida bilionária para pagar. Tanto o Estado quer se livrar desde problema insolúvel, quanto a prefeitura da Capital já anuncia uma parceria público/privada, para o novo e definitivo sistema de saneamento da cidade. Não há outra solução, a menos que tanto a administração estadual quanto a municipal entrem num acordo e paguem o 1 bi de contas da Caerd, além de levantar outros muitos milhões para os investimentos que são necessários.
Claro que isso é impossível. Quem é contra a privatização ou uma parceria que possa ter investimentos privados em Porto Velho? Adivinhem. Nota de repúdio assinada por várias “entidades!”, a grande maioria sindicatos ligados ao funcionalismo público, mas também pelo seríssimo Partido dos Trabalhadores, aquele que só pensa no bem da população ou um tal de Coletivo Popular Direito à Cidade (alguém aí já ouviu falar?), não quer ouvir falar em privatização ou parceria público privada. A gente sabe os motivos, não é?
PERGUNTINHA
Você acha que os vídeos ofensivos da Professora do Ódio, desejando a morte de quem não pensa como ela, merecem punição ou ela tem seu direito de opinar?