Ivo Cassol em comunidade quilombola / Foto: Extra de Rondônia

No início de outubro, em razão do período de reprodução natural dos peixes, o Governo de Rondônia, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), divulgou Portaria proibindo a pesca de algumas espécies desde o dia 1° de outubro até 31 de março, em todas as bacias hidrográficas no Estado, como os rios Madeira, Mamoré, Jamari, Abunã, Machado, Roosevelt e na calha principal do rio Guaporé.

Já a partir do dia 1º de novembro até 30 de abril, ficou proibida a pesca do Pirarucu. Na nota, o Governo esclareceu que a cooperação da população será de grande relevância no compromisso com meio ambiente e informou que os pescadores que violarem a proibição sujeitarão às penalidades e às sanções como multa e ato administrativo (leia mais AQUI)

Contudo, num vídeo divulgado nas redes sociais e enviado ao Extra de Rondônia, o ex-governador Ivo Cassol aparece incentivando turistas na pesca desta espécie, contrariando a portaria estadual.

Ao lado de um Pirarucu de mais de 2 metros de cumprimento, Cassol convida turistas do Brasil a visitar Pedras Negras, uma comunidade quilombola localizada às margens do Rio Guaporé, município de São Francisco do Guaporé, que faz divisa com a Bolívia.

“Estamos aqui em Pedras Negras em pleno domingo, 20 de dezembro, fazendo uma pescaria entre amigos que jogam futebol. E, ao mesmo tempo, tivemos a felicidade de pegar esse pirarucu. Aqui em Pedras Negras não dava pirarucu há três, quatro anos atrás. Aqui tem pousada e tem pista de pouso, pescar um pirarucu, uma pirarara, um pintado, venha pra cá!”, disse.

PERÍODO DE DEFESO

O defeso é uma interdição temporária da pesca, sendo um período importante para conservação das espécies e da biodiversidade.

A espécie Pirarucu possui estratégia reprodutiva diferente da maioria dos peixes por se constituir em casal, construir ninhos, cuidar dos filhotes e deixar poucos descendentes. Ao capturar os pirarucus adultos durante o defeso, os filhotes ficam órfãos e correm risco de morte. Para o consumidor, a alternativa é consumir pirarucu de viveiro ou de estoque declarado previamente ao órgão ambiental.

>>> VEJA O VÍDEO ABAIXO:

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