A prefeita Glaucione Rodrigues (MDB), presa na operação “Reciclagem” da Polícia Federal em 25 de setembro deste ano, se manifestou das acusações de extorsão a um empresário (leia mais AQUI e AQUI).
Em live em sua página pessoal no Facebook, Glaucione disse que não desviou dinheiro nenhum da prefeitura e deu a entender que a prisão trataria-se de um “complô” de adversários políticos pelo comando da prefeitura de Cacoal.
“Todos sabem que eu tinha uma chance real de ganhar as eleições. Me tiraram exatamente na semana que iria começar a eleição. Teve uma pessoa, um adversário, que disse que eu não ganharia as eleições deste ano”, analisa.
Com relação ao episódio, Glaucione disse que nunca fez qualquer coisa que pudesse prejudicar a administração e não responde a nenhum processo, mesmo tempo 31 anos de vida pública e 14 de mandato.
“É claro que as imagens que o empresário filmou são fortes, faz as pessoas pensarem que eu teria desviado recursos, mas o que houve foi uma doação espontânea a um projeto político. A verdade sempre prevalece”, esclarece.
Ela disse que conheceu o empresário Fausto nesse mandato, por ser sócio da empresa MFM, responsável pelo aterro sanitário em Cacoal, e que este passou a lhe visitar e elogiar, querendo fazer parte do seu projeto polítivo e que pagaria publicidade como doação espontânea. “E este foi o destino da ajuda que foi amplamente divulgada na mídia. Ele não demonstrou ser amigo e às custas de me tirar a reeleição. Mas sabemos que ele responde a vários processos na justiça. Errei em acreditar que ele era capaz de ajudar alguém”, lamenta.
Glaucione reafirma que que não desviou dinheiro nenhum da prefeitura. “Fui injustiçada e vou provar minha inocência”, encerrou.
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