Na 1ª sessão extraordinária do ano realizada nesta quinta-feira, 14, na atual legislatura da Câmara de Vilhena, os vereadores aprovaram autorização de abertura de crédito adicional especial de R$ 11 milhões para combater a “segunda onda” da pandemia em Vilhena.
O Poder Executivo pediu urgência na aprovação do projeto de lei 6.021/2021, no orçamento da secretaria municipal de saúde (Semus), que aconteceu por unanimidade e agora segue para sanção do prefeito.
Conforme o projeto, as ações a serem realizadas alcançarão a atenção básica e especializada, bem como a Vigilância em saúde. As despesas serão com aquisição de medicamentos, material penso, oxigênio, peças para manutenção de equipamentos, serviços de limpeza e higienização, energia, telefone, despesas com pessoas e encargos, e outros que surgirão no decorrer dos próximos meses
Na sessão, vereadores debateram a importância do assunto. Pedrinho Sanches (Avante) aproveitou o momento para informar que também protocolou ofício a fim de obter informações sobre o trabalho da Semus quanto à vacinação que deve acontecer em breve em Vilhena.
“É muito dinheiro e nós precisamos acompanhar e ficar atento em todo o gasto desse recurso. Antes de vir à sessão, protocolamos um ofício à Semus mostrando nossa preocupação com a vacinação contra a covid-19, uma vez que quando chegarem em Vilhena os lotes de vacinas, é importante que já tenhamos seringas e agulhas, para não esperar mais. É preciso contratar mais profissionais e ter EPIs, equipamentos que o setor de saúde precisa para trabalhar nesse momento. Também necessário realizar uma campanha para a coleta dos materiais de pacientes que estão com coronavírus. Contudo isso, a Câmara está dando uma resposta e trabalhando junto à secretária para salvar muitas vidas em Vilhena”, ressaltou.
Por sua vez, Dhonatan Pagani (PSDB) sugeriu ao Executivo a confecção de cartilhas para que a população saiba o procedimento correto no atendimento no Centro de Especialidades Vilhenense (CEV), local de atendimento à covid-19 e assim evitar aglomerações.
“Vale salientar, que esta Casa fez uma reunião com o secretário de saúde e foram levantado alguns pontos importantes, já que o combate ao coronavírus envolve muitas instituições. Com relação ao CEV, é necessário que seja feita uma campanha de informação, conscientização. As pessoas não sabem o procedimento certo e vão no local e acabam não sendo atendidas. Nem mesmo os profissionais de saúde sabem o protocolo. Importante que a secretaria divulgue uma cartilha para o procedimento, mesmo no atendimento básico, onde gera o maior fluxo de pessoas. Essa sugestão é importante para que as pessoas conheçam o passo-a-passo com relação ao atendimento primário”, observou.