Na tarde desta segunda-feira, 25, Valter Alves, entrou em contato com a redação do Extra de Rondônia para reclamar da falta de insulina nos postos de saúde, em Vilhena.
De acordo com Valter, sua esposa de 47 anos, é diabética e necessita fazer uso de insulina duas vezes ao dia.
Contudo, por causa da pandemia, o medicamento foi distribuindo na rede básica de saúde para durar seis meses, e há uma semana acabou o medicamento da esposa de Valter que foi ao médico passou pela consulta, pegou nova receita e foi ao posto de saúde Cristo Rei, onde era acostumada pegar o medicamento.
Entretanto, foi informada que o medicamento estava em falta e não sabiam quando iria chegar. Com isso, foi a outros postos de saúde e nenhum tinha insulina, tendo que dar um jeito para comprar o medicamento que tem um custo elevado. Além disso, Valter também afirma que não há seringas disponíveis aos pacientes para aplicar a insulina.
O OUTRO LADO
A reportagem entrou em contato com a assessoria da prefeitura indagando sobre a situação e em nota a secretaria de comunicação explicou o caso.
Leia nota na íntegra:
A insulina é entregue ao Município pelo Governo do Estado, que por sua vez recebe do Ministério da Saúde. Já desde o ano passado, segundo a 3ª Regional de Saúde, o Ministério tem reduzido o envio de insulina e isso, aliado à alta demanda por pacientes que fazem o tratamento de pós-covid-19 com corticoides, fez com que haja dificuldades no atendimento imediato a todos os pacientes.
Assim, embora não esteja zerado o estoque, há poucas doses. Na semana passada chegaram 300 doses para o Cone Sul, sendo 180 doses para Vilhena .
A previsão é que cheguem mais 300 na próxima semana. A Regional está tratando junto da Secretaria de Estado de Saúde providências para que o fornecimento aumente. Enquanto isso a Secretaria Municipal de Saúde está distribuindo dentro do possível.