Aliviado com o não acolhimento da denúncia que pediu seu afastamento das funções da Câmara de Vilhena, o presidente da Casa, Ronildo Macedo (PV), fez um desabafo e chamou o ato de “mentiroso e politiqueiro”.
Para ele, a denúncia – votada na sessão ordinária desta terça-feira, 9 – é infundada e é favorável à transparência dos trabalhos da comissão, já formada no parlamento, que investiga o caso (leia mais AQUI).
“São mais de 6 mil páginas o processo. E tenho total vontade de esclarecer toda e qualquer dúvida. Essa denúncia politiqueira, mentirosa, infundada, palavras jogadas ao vento. Infelizmente passei por outra CPI em 2019. Mas a câmara foi unânime na decisão. A denúncia é puramente politiqueira, de pessoas magoadas, que não aceitam a derrota. Mas estou tranquilo em relação a qualquer denúncia”, desabafou.
Ele também fez um desafio e disse que deixaria de receber seu salário caso alguém comprovasse sua participação em eventuais irregularidades na obra.
“Faço um desafio a qualquer vereador, qualquer vilhenense: se achar culpa minha, perco um ano de salário se tiver alguma coisa contra mim nessa denúncia infundada, sem crédito e puramente feita no desespero”, disse.
Ainda, ao fazer sua defesa no plenário do Legislativo, Macedo avisou que “se tiver algum culpado, vai pagar. Doa a quem doer”.
Ele disse que quando assumiu a presidência da Câmara, em 1º de janeiro de 2019, a obra de construção e reforma do prédio já estava em fase de andamento.
Macedo, ainda, lembrou que em 2019 passou por fato semelhante, sendo a denúncia arquivada por unanimidade na Casa de Leis.
Também, na sessão, foi levantada uma suposta irregularidade na construção do muro do Legislativo, o que foi rebatida por Macedo. “Eu nem fazia parte da gestão na época. Inclusive, além de que tem uma causa ganha em 1ª instância sobre o caso”, explicou.
A OBRA
A ordem de serviço para construção e reforma da Câmara foi assinada em abril de 2018, na gestão do então presidente da Casa, Adilson Oliveira (PSD).