Parquinho próximo a nascente do Barão do Melgaço e Casa de Rondon / Foto: Extra de Rondônia

Se tornou rotineiro investimentos em academias ao ar livre como incentivo a prática de atividades saudáveis e maior qualidade de vida, porém, muitas dessas estruturas se encontram abandonadas e sem uso da população em Vilhena.

A reportagem do Extra de Rondônia foi informada de uma praça localizada no final da Avenida Brigadeiro, após a galeria pluvial e próxima a nascente do Barão do Melgaço e Casa de Rondon, que está coberta por uma mata densa em seu entorno, e, pela localidade, não possui pessoas fazendo uso dos equipamentos (veja vídeo abaixo).

Nas redes sociais muitos vilhenenses têm questionado a construção de novos parques, ao invés de ser feita a manutenção em obras que estão se deteriorando, como no caso da academia ao ar livre do Bairro São José, alvo de matéria do site através de discurso de vereadores (leia mais AQUI).

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Ao Extra de Rondônia, a assessoria de comunicação da prefeitura de Vilhena informou que a obra segue a recomendação do Ministério das Cidades, já que fica próxima a uma galeria pluvial.

>>>> Confira, abaixo, a nota na integra:

 

A construção do parque linear ao fim da galeria de macrodrenagem da avenida Brigadeiro Eduardo Gomes é exigência do Ministério das Cidades, que forneceu o recurso para as obras.

Porque é necessário um parque ao fim da galeria? O parque linear é vital para o manejo de águas pluviais. Um dos seus objetivos fundamentais é aumentar a área de várzea dos rios, permitindo assim, o aumento das zonas de inundação e a vazão mais lenta da água durante as cheias. Além disso, reduz a ocupação irregular em áreas de proteção ambiental.

Neste em específico havia uma grande erosão onde é o Reservatório de Detenção e no parque associado, local que fica próximo das nascentes do rio Barão do Melgaço. As erosões ocorriam, pois o local estava em um processo avançado de assoreamento, que progredia em direção as nascentes, por causa do canal de terra aberto. O local também escoava parte do chorume que vinha do lixão. (ver foto 1 – Imagem de satélite de 2011).

O local também escoava parte do chorume que vinha do lixão / Imagem: assessoria

A construção do parque sana estes problemas e os outros já citados, além de demonstrar planejamento de longo prazo que evitará o surgimento de novas erosões, enquanto gera um espaço de lazer para a população.

No projeto “Vilhena para o Futuro” esta área será integrada ao o projeto do Parque Ecológico Rondon, que contará com a inclusão do Parque Municipal Marechal Rondon da BR-174 e a Casa Rondon (ver foto 2 – Projeto Parque Ecológico Rondon).

USO DA POPULAÇÃO

Nas inúmeras visitas técnicas da equipe de fiscais da Secretaria Municipal de Planejamento, inclusive uma nesta semana, foram vistas pessoas utilizando o espaço para a prática de caminhada, dentre outros exercícios. Como a execução da obra de macrodrenagem, uma das maiores da história do município, exige este parque, não é possível que a Prefeitura escolha o local, ou altere o projeto exigido pelo Ministério das Cidades, que foi quem destinou os recursos para esta obra.

MANUTENÇÃO DO ESPAÇO

A Secretaria Municipal de Planejamento pretende interligar o bairro Barão do Melgaço I e o parque. Poderá ser utilizado uma ponte/bueiro para ligar a Linha 135 (Perimetral) de um lado ao outro do rio. Isto beneficiará diretamente os moradores dos Bairros Cidade Verde I, II, III, Barão do Melgaço I, II, III, dentre outros, quando houver a necessidade de locomoção até aos pontos como a Av. Paraná, faculdade Unesc, assim como será facilitado o deslocamento dos moradores dos bairros Cohab, Flor de Liz e outros próximos, para o Ifro e o aeroporto Brigadeiro Camarão.

Salientamos, que a obra da macrodrenagem e consequentemente do parque em questão seguem em execução, e a empresa responsável é quem realiza a toda a manutenção dos equipamentos utilizados até a conclusão do serviço.

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