Em áudios enviados ao Extra de Rondônia, o vereador Valdomiro Corá (MDB) rebateu as acusações do seu ex-colega de parlamento, Jabá Moreira, feita através de live realizada na tarde deste sábado, 20, em sua conta pessoal na rede social Facebook.
As acusações “alimentaram” ainda mais a polêmica desencadeada em Cacoal a respeito de projeto de lei que, supostamente, seria para atribuir supersalários aos procuradores da Casa de Leis.
Corá levantou a polêmica e Jabá contestou, dizendo que o emedebista tinha 70 cargos à disposição quando era presidente da Casa e o chamou de “vereador fake news” (leia mais AQUI e AQUI).
Ao Extra de Rondônia, Corá – que está no quinto mandato de parlamentar e foi presidente da Câmara no biênio 2019/2020 – garante que o projeto estava na pauta da sessão, mas foi retirado após seu pedido de vistas e divulgação do caso na imprensa.
“O projeto é verdadeiro, já tinha passado por todas as comissões da Câmara e estava pronto para ir à pauta. Mas como é pedi vistas e acabei soltando nas rede sociais e na imprensa, eles recuaram. Vou mostrar na sessão de segunda-feira, 22, as assinaturas do presidente João Pichek, do 1º secretário Edimar Kapiche e do 2º secretário que é Luiz Fritz. Vocês vão ver o meu discurso”, promete.
REBATEU ACUSAÇÕES
Com relação às acusações de Jabá, considerado o mais polêmico vereador da legislatura 2017/2020, Corá rebateu a declaração de que ele teria 70 portarias à disposição na Casa de Leis.
“Tudo o que Jabá falou é mentira. Parece que Jabá está com problema mental. Acho que ficou doido de ter perdido a eleição. Na verdade, não foi eu que fiz a lei sobre os portariados que tem na Câmara Municipal. Essa lei existe desde o começo do Legislativo. E Jabá também tinha seus portariados na Câmara. Essas acusações são mentirosas, é o que ele sabe fazer. Eu conversando perguntei a uma pessoa: porque o Jabá arruma tanta confusão? Apanhou na Câmara, jogaram café na cara dele. Fica atirando pedra em todo mundo. O povo tem que aprender uma coisa: não dar crédito aquilo que Jabá fala. Ele é um grande mentiroso e um homem que gosta de baixaria”, observa.
PRESSÃO A PREFEITO E PRESIDENTE
Em áudio, Corá também faz uma revelação: Jabá teria pego diárias no final do mandato para ir à Brasília om diárias gordas para pedir emprego ao senador Acir Gurgacz e fez pressão, por portarias, ao prefeito Fúria (PSD) e o presidente da Câmara, João Pichek, para nomear a esposa e sobrinha na prefeitura e no Legislativo, respectivamente, com salário de quase R$ 5 mil cada. “Esse Jabá é um mentiroso de mão cheia”, encerrou.
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