Paulinho do cinema / Foto: Extra de Rondônia

Na sessão ordinária desta segunda-feira, 22, o vereador Paulo Roberto Duarte Bezerra (PSB), o popular Paulinho do Cinema, fez uma declaração inusitada: “política é uma coisa nojenta e porca”.

Ele reagiu em defesa do projeto de lei que altera a estrutura da Procuradoria-Geral do Legislativo. O Extra de Rondônia acompanha o assunto (leia AQUI, AQUI e AQUI).

Para ele, o cargo de Procurador-geral, que é comissionado, apenas onera os cofres do parlamento “para não se fazer nada”, muitas vezes, já que existem dois procuradores efetivos na Casa.

Ele disse que o salário mensal do Procurador-Geral é de R$ 10 mil e, em quatro anos, a Casa de Leis gastaria aproximadamente R$ 600 mil com outras despesas do cargo.

“Eu só faço conta. Sou um pequeno gestor. Aproximadamente R$ 600 mil em quatro anos. Não vejo necessidade de ser pago. Porém, a política é uma coisa nojenta e porca, muitas vezes. É dura, mas a palavra certa é essa. É um cargo que é usado, muitas vezes, politicamente errado para poder se beneficiar aqui dentro”, revela Paulinho, que foi presidente da Casa na legislatura anterior, mas esclareceu que não contratou ninguém nesse período no cargo.

Ele disse que é favorável à economia do Legislativo, mas adiantou que o projeto precisa ser discutido e analisado com tranquilidade.

“Em nenhum momento foi decido ou batido o martelo que seria daquele jeito. Mas, economicamente falando, não é viável existir um cargo, que se o presidente quiser, ele coloca aqui dentro muitas vezes para não fazer nada ou, às vezes, a pessoa não tem capacidade de fazer e nós temos que pagar a conta”, argumenta.

Paulinho garante respeitar as opiniões contrárias dos seus colegas do parlamento e elogiou o comportamento dos dois procuradores efetivos do Legislativo ao dizer que sempre agiram com profissionalismo e responsabilidade e nunca o pressionaram enquanto presidia o Poder Legislativo.

 

sicoob

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