O vice-presidente da Câmara de Chupinguaia, Denilson Ramos “da Cidade Alta” (Republicanos), se manifestou a respeito de um assunto que gerou polêmica no pacato município do Cone Sul: o recebimento de R$ 600,00 de auxílio-alimentação, mensal, por 7 dos 9 parlamentares.
Reportagem publicada em primeira-mão pelo Extra de Rondônia repercutiu em vários veículos de comunicação de Rondônia, com manifestações diversas autoridades, inclusive, religiosas.
Em live no Facebook, o padre Marcos Bento não poupou críticas e chamou os vereadores de “bando de safados” e “fariseus” (leia mais AQUI e AQUI).
Contudo, Ramos, autodenominado de “fiscal do povo” nas redes sociais, é sincero ao ponto de afirmar que precisa desse dinheiro.
Ao ser questionado por uma eleitora no WhatsApp, ele justificou: “Se não precisasse, não pegava não. Se fosse um cara bem de situação, um cara que não necessitasse desse auxílio-alimentação, você pode ter certeza que era o primeiro a não receber esse auxílio. Mas eu preciso”.
Ouvido pelo Extra de Rondônia, o parlamentar disse apenas que o projeto do auxílio-alimentação foi aprovado há quase dois anos e que existe em várias Câmaras Legislativas.
O CASO
Presidida por Toninho Bertozzi (PSDB), a Câmara já incluiu o valor na remuneração dos parlamentares dos meses de janeiro e fevereiro deste ano (leia mais AQUI).
Após a repercussão negativa, Toninho garante que colocará o projeto em pauta para que o caso seja revisto pelos parlamentares (leia mais AQUI).
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