Além da apresentação de indicações, a sessão ordinária realizada na manhã desta segunda-feira, 15, na Câmara de Chupinguaia, foi tomada pelo desabafo de alguns parlamentares a respeito do caso que virou polêmica nesse município: o auxílio-alimentação de R$ 600,00.
Publicado em primeira-mão pelo Extra de Rondônia, o caso gerou uma série de críticas contra os parlamentares durante a semana, incluindo autoridades políticas e religiosas.
Em live no Facebook, o padre Marcos Bento não poupou críticas e chamou os vereadores de “bando de safados” e “fariseus” (leia mais AQUI e AQUI).
Ao utilizar a tribuna da Casa de Leis, o presidente Toninho Bertozzi (PSDB) fez um resumo do seu currículo político, afirmando que chegou em 1973 em Chupinguaia e que se mandato tem sido para “defender o povo”.
Bertozzi disse que, após ouvir seus colegas parlamentares e a sociedade, foi decidida a suspensão do valor do auxílio-alimentação de R$ 600,00, a princípio, só para 2021 “até que faça coisa diferente”.
Com relação às declarações do padre, Toninho desabafou. “Não faço parte de quadrilha. Sou uma pessoa respeitada nesse município. Sou católico e confio no criador. E para a gente estar com Deus, temos que estar com o povo. Essa semana fui taxado o pior homem e o mais rico desse município. Não sou fazendo e nem rico. Não tenho interesse de ser mais político, porque estou há 28 anos aqui fazendo esse trabalho. Temos o dever de ser um cidadão brasileiro, honesto. Vocês podem esperar muito destes vereadores”, destacou.
O CASO
Apesar do presidente da Casa ter anunciado a suspensão do benefício só para 2021, o advogado Caetano Neto, presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania (ADDC), disse ao Extra de Rondônia que formalizará Ação Popular na Justiça para anular o auxílio-alimentação (leia mais AQUI).