O caso remete ao cumprimento de pena do ex-senador e ex-governador de Rondônia, Ivo Cassol, no quartel do Corpo de Bombeiros de Rolim de Moura, conforme sentença expedida pela justiça (leia mais AQUI).
O despacho expedido em 21 de fevereiro passado pela Corregedora Nacional de Justiça (CNJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, determina averiguação de conduta da juíza Claudia Vieira Maciel de Souza, que, segundo a jornalista Victoria Angelo Bacon, estaria permitindo que Cassol descumprisse a determinação.
Nesta terça-feira, 23, Cassol falou sobre o caso através de Whatsapp com a reportagem do Extra de Rondônia.
O ex-governador rebate as acusações de duas formas. Primeiro, ele afirma que se trata de retaliação da jornalista em virtude de ter sido denunciada por ele à Justiça por acúmulo de funções públicas, o que teria causado demissão da mesma “a bem do serviço público”.
Segundo Ivo, Victoria teria ficado ressentida com o desfecho do caso, e desde então promove uma campanha de “perseguição” contra ele, que teria agido em defesa do “interesse público”.
O outro argumento utilizado pelo político é que cumpriu na íntegra, ou melhor, “até mais tempo” do que havia sido estabelecido pela Justiça, estando quites com a sociedade, estando o processo em questão transitado em julgado e cumprida a sentença.
O ex-governador disse acreditar que por falta de elementos para atacá-lo, a jornalista estaria utilizando de outros artifícios, como a denúncia em questão contra a magistrada de Rolim de Moura, “que cumpriu de forma correta e idônea suas funções no que se refere a tal processo”.
Para sustentar suas afirmações, Cassol apresentou à reportagem do Extra de Rondônia documentos que demonstram a questão funcional da jornalista, com extratos de decretos de exoneração.