O enunciado “Só quando a última árvore for derrubada, o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro” traz o inegável fato de que, por muito tempo, os recursos naturais foram considerados inesgotáveis, e este evento causou a destruição de florestas, desaparecimento de espécies e poluição de rios e mares.
Deste modo, a realidade do Brasil atual não destoa do caminho para que a natureza e sua biodiversidade entrem em colapso. Nesse sentido, a fatores que agravam esse quadro que precisam ser analisados, como por exemplo, a justificativa de crescimento econômico e desenvolvimento.
Os impactos ambientais presentes em território brasileiro, tendem a piorar cada vez mais. O desmatamento que tem como justificativa o crescimento econômico brasileiro, por exemplo, irá interferir na quantidade de chuva, temperatura e umidade, o que de acordo com o G1 irá afetar 95% das produções brasileiras já que somente uma pequena parcela é irrigada, sem contar que afeta significativamente a fauna e a flora nativa das regiões invadidas.
Outro ponto que convém ressaltar, é que preservar a vegetação nativa, mantém a proteção do solo, pois em áreas de plantação, as culturas cultivadas possuem raízes superficiais, o que não oferece a mesma proteção ao solo. Diante de tal perspectiva, pode ser observado que qualquer alteração no meio natural sempre será desfavorável.
De acordo com o professor Sparovek, com o desequilíbrio ambiental, os inimigos naturais de doenças e pragas desaparecem, e a produção agrícola brasileira passa a depender cada vez mais de meios como os agrotóxicos. Porém, o uso excessivo e sem consciência desses produtos em nome do desenvolvimento, em espécies resistentes, acaba se tornando um problema para os vizinhos produtores que cultivam plantas que não possuem a mesma resistência. O uso exagerado de agrotóxicos também pode danificar o solo, e poluir os lençóis freáticos, podendo até deixar o local inviável para a atividade de produção.
Portanto, para solucionar esses empecilhos o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, e Ministério da Comunicação, devem ativar campanhas de conscientização da importância de praticar a preservação e cuidados com o meio ambiente, por meio de palestras e propagandas, que devem ser acessíveis a todos os cidadãos.
E, por conseguinte, essas instituições devem realizar projetos de lei entregues à Câmara dos Deputados, com penalidade financeira e indução da justiça ao infrator, que deverá pagar horas de serviço comunitário para reflorestar o local que desmatou, com mudas de plantas nativas da região fornecidas pelo Estado.
Maiara Belé dos Santos, aluna do 3º ano do curso técnico em agropecuária integrado, Ifro-campus Colorado do Oeste