Conforme previsto, a sessão ordinária na Câmara de Cacoal, realizada na manhã desta segunda-feira, 5, teve como foco principal o anúncio de anulação do sorteio das 300 casas populares feitas em dezembro de 2020.
Anunciado pelo prefeito Adailton Fúria (PSD) semana passada, o caso gera polêmica no município, com manifestações e críticas de vários contemplados através das redes sociais (leia mais AQUI)
Entre os discursos, os mais incisivos foram dos vereadores João Paulo Pichek (PR), Valdomiro Cora (MDB) E Paulinho do Cinema (PSB), já que foram os três que testemunharam e marcaram presença no referido sorteio.
Na tribuna da Casa de Leis, Paulinho pediu à união dos Poderes públicos para resolver a questão. Lembrou que, na ocasião, foi o primeiro a chegar e o último a sair do sorteio. Ele garantiu que houve desorganização, mas negou eventuais falcatruas no sorteio. “Só saí do local quando o computador estava lacrado e assinei. O que vi foi realmente uma desorganização, mas não vi falcatrua. Vou estar com vocês para dar uma solução aos direitos garantidos”, disse o parlamentar em resposta aos contemplados das casinhas.
Por sua vez, o vereador Corá, que foi presidente da Casa no biênio 2019/2020, garante que “não vamos aceitar essa covardia com o povo de Cacoal”. Ele chamou o prefeito para se unir aos vereadores e juntos lutarem para garantir os direitos dos contemplados, e mandou um recado soa ganhadores do sorteio: “vocês não vão perder essa casa”.
Por outro lado, Pichek disse que as 300 famílias não têm a culpa d situação e que irá brigar, ao lado dos seus colegas, para uma solução ao caso. Informou, ainda, que uma reunião entre os vereadores e o prefeito Adailton Fúria (PSD) está prevista para hoje.