Assunto do momento em Vilhena, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) requerida por um grupo de parlamentares continua gerando novos capítulos (leia mais AQUI).
A criação da CPI foi incluída na pauta da última terça-feira, 6, mas apenas foi lida, e deverá ser votada em plenário na sessão legislativa da próxima terça-feira, 13.
Contudo, a “militância” ligada à prefeitura, sob o comando de secretários municipais, agita as redes sociais com a finalidade de desmoralizar os vereadores favoráveis à investigação. A declaração é do vereador Dhonatan Pagani (PSDB) que na noite desta quarta-feira, 7, divulgou um vídeo, em sua página pessoal no Facebook, denunciando o fato.
De acordo com o tucano, “enquanto membros do Legislativo tentam exercer o papel de fiscalização e garantir a boa aplicação dos recursos da covid-19, integrantes do alto escalão do Executivo vilhenense se mobilizam em grupos de WhatsApp para atacar nosso trabalho”.
No vídeo, o parlamentar mostra dois prints com mensagens de dois secretários municipais. “Identifiquei que alguns secretários estavam comentando em minhas publicações e se movimentando para desconstruir a informação e dizer que investigar vai prejudicar a saúde, que vai travar os recursos. Isso é mentira e posso provar”, garante.
Pagani disse que o Executivo fala em transparência, “mas quando faço um requerimento das atas da covid-19, preciso entrar na Justiça para ter essa informação”(leia mais AQUI).
A CPI
Por enquanto, os vereadores Samir Ali (Podemos), Nica Cabo João (PSC), Clerida Alves (Avante) e Dhonatan Pagani (PSDB) usaram a tribuna do Legislativo e justificaram seus posicionamentos quanto à matéria. O requerimento de nº 012/2021 estabelece que a CPI tem o prazo de 120 dias, prorrogáveis por igual período, mediante deliberação do Legislativo, a fim de investigar, analisar e fiscalizar as ações e eventuais omissões ou irregularidades por parte do Poder Executivo relacionados ao combate à covid-19.
SUPOSTAS IRREGULARIDADES
Semana passada, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) protocolou ofícios na Câmara, Ministérios Públicos Federal e Estadual requerendo a fiscalização dos gastos e, ainda, a investigação de uma suposta Casa de Apoio “fantasma” em Vilhena (leia mais AQUI e AQUI).
>>> VEJA O VÍDEO ABAIXO:
https://