Em plena pandemia, a Prefeitura da Capital anuncia investimentos superiores a 26 milhões de reis para obras de reforma e melhorias em unidades de saúde, incluindo as existentes nos distritos.
Todas elas, obviamente precisando de melhorias, ampliações, reestruturação, para dar um atendimento muito mais qualificado ao público. Mas, além dos postos e unidades básicas, talvez a mais importante reforma esteja agendada para a Maternidade Municipal Mãe Esperança.
Os investimentos para as obras, na ordem de 9 milhões de reais, são de recursos vindos de uma emenda parlamentar da deputada Mariana Carvalho, com parte de contrapartida da Prefeitura. A reforma é mais do que necessária.
A Maternidade, inaugurada em 2006, chega aos seus 14 anos como um prédio cheio de problemas. Não há números exatos sobre o total de partos que realizou nesses anos todos, mas se só em 2020 foram 3.268, numa conta por cima pode-se afirmar, sem exagero, que na Mãe Esperança já vieram ao mundo algo em torno de 34 mil e 35 mil bebês. No ano passado, por exemplo, além dos partos, ela realizou 29.443 atendimentos, porque ali também há orientações às futuras parturientes, além de Planejamento Familiar, realizando vasectomias e laqueaduras, além de cirurgias ginecológicas. É um organismo essencial para o sistema de saúde pública da Capital rondoniense, embora muitas vezes não tenha recebido, do poder público, toda a atenção que merece.
Está voltando a ter agora! O prédio, que exige melhorias urgentes, tem uma área construída de cerca de 3.700 metros quadrados. A ampla reforma atingirá a fachada, substituição de pisos, reforma completa de toda a instalação elétrica, troca de toda a cobertura do prédio, reformas do sistema de água e sanitários, reforma da área de gases medicinais, recuperação do auditório e até da calçada.
Em alguns meses, quando a obra estiver completada, será praticamente uma nova Maternidade. E maior, porque haverá também uma ampliação de leitos. O processo está em fase final para liberação de recursos pela Caixa Federal e em breve será feita a licitação. Se tudo correr bem, em breve teremos uma nova Maternidade, totalmente reformada.
Os atendimentos e os partos continuarão, normalmente. Para se ter ideia da importância da Mãe Esperança, apenas nos dois primeiros meses deste ano, já foram realizados quase 4.700 atendimentos e nasceram 521 porto velhenses. Se seguirmos a mesma média, no final de 2021, a Capital rondoniense terá mais 3.120 novos cidadãos, todos vindos da sua Maternidade.
O prédio, certamente, ficará bem melhor. O que há que se ver é se haverá o carinho, amor, atenção especial, rapidez no atendimento às mamães e aos seus bebês. Se tiver tudo isso, a Maternidade continuará fazendo jus ao prêmio que recebeu em 2019, pela qualidade dos seus serviços e pelo pioneirismo no atendimento às mulheres vítimas de violência sexual. Vamos esperar para ver!
PROVISÓRIOS, HOSPITAIS DE CAMPANHA PODIAM CUSTAR ATÉ 25 MILHÕES
Como a campanha política de 22 já começou, mesmo no meio da maior pandemia que já vivemos em mais de um século, a tendência é que os ataques contra o governador Marcos Rocha se ampliem, alguns deles com golpes abaixo da linha da cintura.
Dias atrás, notícias e fakenotícias, “informavam”, por exemplo, que o Estado estava sob suspeita de não prestar contas de hospitais de campanha adquiridos durante a pandemia. Embora a maldade e a clareza da intenção do ataque (e a coisa vai piorar muito, daqui para a frente), Rocha lembrou que jamais aceitou instalar sequer um hospital de campanha. O secretário Fernando Máximo, da Sesau, comentou várias vezes que sofreu muita pressão para adquirir esses hospitais, que funcionam apenas por alguns meses e têm um custo exorbitante.
O que Rondônia fez foi comprar um hospital de alvenaria (que apelidou de “hospital de campanha”), a um preço muito razoável e que, depois da pandemia, continuará atendendo a população com seus mais de 70 leitos e outros 30 de UTI. Para se ter ideia, chegou a ser oferecido à Sesau, um hospital de campanha por tempo curto, com custo de duas vezes e meia o preço pago pelo antigo Regina Pacis. Pode até ser que haja algum problema no governo rondoniense, que é muito grande. Mas nesse caso, não mesmo!
RONDÔNIA PROSSEGUE NA FASE 1, PELOS NÚMEROS AINDA ALTOS
Com os 197.624 casos de Covid registrados até o domingo, além das 4.548 mortes, o governo rondoniense mostra-se, claro, muito preocupado com a situação. Ainda há grande número de doentes esperando por vagas de UTI e os números, a cada Boletim emitido pela Secretaria de Saúde, retrataram a situação extremamente difícil, saturando o sistema estadual de atendimento a contaminados pela doença e que têm sintomas mais graves.
Novo decreto do governador Marcos Rocha, determinada a manutenção da Fase 1, para todos os 52 municípios. Isso significa que o comércio pode abrir de segunda a sexta, em determinados horários e com todos os cuidados sanitários, mas fecha tudo nos finais de semana, menos os chamados serviços essenciais. Restaurantes podem atender com 30 por cento da clientela normal e apenas para quem chegar até às nove e meia da noite, mas também só podem vender comida sob entrega ou busca do cliente, aos sábados e domingos. Como o Estado não aderiu oficialmente ao tratamento precoce, até por estar sob estreita vigilância do ministério público, que tem questionado a prática, resta praticamente só rezar para que cheguem milhares e milhares de vacinas, para imunização em massa.
NOVAS DATAS PARA A CHEGADA DAS VACINAS JÁ COMPRADAS
Novos prazos. Tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura da Capital já anunciaram que o prazo inicial para a chegada das 1 milhão e 400 mil vacinas que compraram (cada um com recursos próprios), não chegará dentro do prazo previsto, ou seja, esta terça-feira. O governador Marcos Rocha divulgou, em vídeo nas redes sociais, que o novo prazo para a chegada das primeiras doses da vacina que o Estado adquiriu é 30 deste mês. Já o prefeito Hildon Chaves, através de nota, disse que a espera pode ser até 15 de maio.
Ambos estão otimistas, num momento em que a vacinação em massa seria a grande saída para acabarmos com tantos novos casos graves de contaminação; com os hospitais e UTIs superlotadas e, pior que tudo, de tantas mortes. O problema é que extrapola dos poderes de ambos o que está acontecendo no mundo. No caso da Oxford/AstraZeneca, comprada pela Prefeitura de Porto Velho, há grande dificuldade da entrega das vacinas, porque a produção está muito abaixo do esperado.
Já com relação à Sputnik V, da Rússia, as dificuldades seguem no mesmo compasso e ainda há outro problema: a vacina ainda não foi aprovada pela Anvisa. A intenção da compra – inclusive com o dinheiro depositado em banco – está concretizada. O problema, nesse caso, são os fornecedores, que venderam, mas não têm ainda o que entregar!
MP QUESTIONOU MEDICAMENTOS DISTRIBUÍDOS EM CEREJEIRAS
Em Cerejeiras, onde a Sesau fez um dia de teste rápido, na semana passada, no dia anterior o MP da cidade questionou a ação, porque o Estado pretendia também fornecer medicamentos para tratamento imediato da doença, aos que tivessem resultado positivo. Num longo ofício, a promotoria exigia explicações sobre o uso de medicamentos não comprovados pela ciência e se haveria médico acompanhando a distribuição. Deu três horas para que a Prefeitura de Cerejeiras respondesse a todas as informações.
A resposta, que foi dada pela Sesau: informou que os medicamentos tinham eficácia comprovada, que eram autorizados por grande parte de médicos e que seriam sim distribuídos, como o foram. No Drive Thru de Cerejeiras, foram feitos 563 testes rápidos e 23 pessoas tiveram resultado positivo. Todas elas receberam as orientações de praxe, principalmente em relação à quarentena, além de alguns medicamentos que são comuns no tratamento na fase inicial da doença, para que ela não se torne ainda mais grave.
MÉDICOS NÃO QUEREM NEM OUVIR FALAR DOS FORMADOS NO EXTERIOR
Nada de médicos formados no exterior, sem passar pela Revalida. A decisão do Conselho Federal de Medicina, pretende reunir assinaturas de profissionais de todo o país, para impedir que a intenção de trazer formados na Bolívia, por exemplo, como pretende projeto aprovado pela Assembleia Legislativa de Rondônia, se concretize. Há pelo menos 15 mil profissionais com diplomas em outros países, que ainda não passaram pelo Revalida e que, segundo tema que está em discussão no Congresso e em Assembleias Legislativas, poderiam atuar no atendimento aos doentes, nesses tempos tétricos de pandemia, onde a falta de médicos é um dos danosos efeitos colaterais da doença. Há um grupo que já fez a primeira prova do ano do Revalida, mas só fará a segunda e última no final deste ano.
Ou seja, os que forem aprovados, poderão trabalhar apenas a partir do ano que vem. Mas a questão refere-se ao hoje. Há pressão muito forte dos dois lados. Em Rondônia, por exemplo, o governador Marcos Rocha já disse ser favorável a contratação de médicos formados no exterior, sem Revalida. Mas, até agora, a posição contrária dos que já atuam na Medicina é muito forte.
LOTÉRICAS PAGARAM BENEFÍCIOS A MAIS DE 1 MILHÃO E 150 MIL PESSOAS
Por que as lotéricas rondonienses não podem abrir aos sábados pela manhã? Centenas de pessoas, principalmente as que residem nas zonas ribeirinhas e nos sítios, vêm à cidade para vender alguns dos seus produtos nas feiras e, depois, passarem nas lotéricas, para receberem benefícios sociais. Ora, essa gente mais pobre, mais necessitada, que precisa de apoio quando vêm à cidade, não seria atingida pelo vírus de segunda a sexta, mas na manhã dos sábados teriam esse risco? Para se ter ideia, entre o ano passado e os dois primeiros meses de 2021, foram pagos nas lotéricas rondonienses, nada menos do que 768 mil Bolsas Famílias; 218 mil Seguros Desemprego e 167 mil Abonos Salariais.
A soma disso dá 1 milhão e 150 mil atendimentos. Não está incluído aí o número de atendimentos em relação ao auxílio emergencial, que, aliás, também são pagos nas lotéricas. O problema está afetando a toda a estrutura do comércio e, é claro, não se pode abrir precedente para um e não abrir para outro. Mas no caso de instituições que prestam um serviço público vital, principalmente para os mais pobres e que vivem mais longe da cidade, não seria o caso de rediscutir a decisão?
SÓ AGORA RECEITA AMPLIOU PRAZO PARA ENTREGAR O IR
A Receita Federal esperou todo o mês de março e metade de abril, para anunciar que prorroga para 31 de maio o prazo de entrega do Imposto de Renda, “pelas dificuldades impostas pela pandemia”. É o típico desprezo pelo contribuinte. Milhões de declarações já foram feitas até a metade de abril e quem tem imposto a pagar já começou a fazê-lo, porque imaginava que não haveria qualquer apoio da Receita (que, aliás, só apoia à tese de tirar do contribuinte até o último centavo), em 2021. Só para se ter ideia, pelo menos 10 milhões de declarações já haviam sido entregues até a primeira semana de abril.
Os números relacionados a Rondônia, ainda não foram divulgados, mas acredita-se que pelo menos 10 por cento de todos os contribuintes já entregaram suas declarações. A Receita destacou ainda que disponibiliza diversos serviços aos cidadãos, que podem ser acessado sem sair de casa. Por meio do e-CAC com uma conta gov.br, o portal único do governo federal, o contribuinte tem acesso, por exemplo, aos comprovantes de rendimentos informados na Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) pelas fontes pagadoras, à cópia da última declaração entregue e à declaração pré-preenchida. Isso se alguém conseguir entrar nesses sites, que raramente funcionam direito.
MEXIDA NOS MEDIDORES E “GATOS” NA CAPITAL: POLÍCIA DE OLHO!
Um dos maiores problemas que existe no Estado e principalmente em Porto Velho, em relação à energia elétrica, é um número de incalculáveis “gatos”, ou seja, de golpes que computam o consumo muito menor e o que ele realmente é. Além das ligações irregulares, a adulteração de medidores são medidas criminosas, que precisam ser combatidas, por injustiça contra quem cumpre a lei corretamente.
Os consumidores, que já pagam muito pela energia que consomem, são obrigados também a bancar, cada um pagando a sua cota, o que é consumido em “gatos”. Por isso, há que se destacar prisões de gente envolvida nesse tipo de delito. Nesse final de semana, a PM pegou em flagrante um jovem que fazia adulteração num medidor, que os antigos chamavam de “contador”. Preso, disse que foi contratado por um morador para fazer a mutreta. O morador, obviamente, negou. O responsável pela mexida no equipamento vai contar onde já cometeu o mesmo crime? Combater esse tipo de delito é responsabilidade de todos os cidadãos conscientes.
PERGUNTINHA
Você acha que a CPI determinada pelo STF para ser realizada pelo Senado, deve ser apenas para investigar o Presidente da República ou deve envolver também Governadores e Prefeitos?