O prefeito Hildon Chaves (PSDB) e o vice-prefeito Mauricio Carvalho (PSDB) participaram na tarde de terça-feira 13, da terceira reunião de acompanhamento da Covid-19, presidida pelo vereador Everaldo Fogaça (Republicanos), na Câmara Municipal de Porto Velho onde detalhou o trabalho da Prefeitura no enfrentamento a pandemia, principalmente no que diz respeito à aquisição de vacinas e imunização em massa da população.
Segundo o prefeito, já há uma disposição do município em adquirir 50 mil ou 100 mil doses a mais, além das 400 mil que já foram adquiridas. Esse lote a mais de vacinas iria imunizar pessoas com mais de 30 anos, atingindo um número expressivo de cidadãos e faixas etárias.
Outro ponto destacado pelo prefeito é a forma de pagamento dos imunizantes: transferência direta internacional, que não nos dava segurança, e acabou-se por optar pela Carta de Crédito Internacional, um pouco mais cara, mas que possui maior segurança de entrega dos lotes de vacinas. “É importante destacar que em momento algum dessa negociação não houve pedido de adiantamento de dinheiro”, destacou o prefeito.
A Carta de Crédito Internacional, segundo o prefeito, é um instrumento que dá segurança para o mútuo acordo entre importador e exportador. “Abrimos uma conta e depositamos pouco mais de R$ 20 milhões e foi gasto pouco mais de R$ 18 milhões por causa do câmbio do dia”, explicou.
A carta foi para o Banco do Brasil em Nova York (EUA) que é a agência do banco, no mundo, responsável pelas negociações de contratos de importação e exportação brasileiros. De lá, o banco avisa o banco do fornecedor (o CitzenBank) de quem tem uma carta de crédito do Município e outros dados do contrato.
É aí que o banco do exportador avisa a empresa responsável pelas vacinas. “Conseguimos finalizar esse processo ontem, tivemos algumas dificuldades a mais que nós não prevíamos, mas mesmo assim, posso dizer que finalizamos em tempo recorde”, ressaltou o prefeito.
A Carta de Crédito foi enviada na segunda-feira e em poucas horas, o fundo comunicou o recebimento do documento. “A partir daí, termina, de certa forma, o trabalho da prefeitura, o controle. Hoje não temos mais o que fazer a não ser aguardar, continuando esse fluxo de negociações com esse fundo de investimentos. A informação que temos é que essas doses já estão produzidas e dentro do prazo de validade que nós estipulamos de pelo menos 3 ou 4 meses”, disse.
Ao finalizar, o prefeito disse que a equipe envolvida nas ações de enfrentamento ao Covid-19 está agora trabalhando sobre o cronograma de vacinação em massa da população. Hildon Chaves propôs à Semusa que a imunização seja feita em dez dias. “Talvez não seja possível (fazer a vacinação em dez dias), mas a meta é essa porque quanto mais rápido nós vacinarmos, mais vidas iremos salvar”, finalizou. Confira o vídeo.
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