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A cada ano, o dia 15 de abril é dedicado a sensibilização sobre a conservação do solo. Estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) apontou, em 2015, que 33% dos solos do mundo estavam degradados. Um dado preocupante que tem gerado ações em todo o mundo para reverter este cenário.

Talvez você nunca tenha pensado sobre isso, mas solo degradado impacta a produção de alimentos na quantidade e qualidade, colocando em risco a segurança alimentar de povos no mundo todo e aumentando os custos da produção e do preço final dos alimentos. Erosão, salinização, compactação, acidificação e contaminação são alguns dos problemas que impactam a agropecuária. Além do selamento da terra agravar as enchentes.

Cuidar dos solos não é fundamental apenas para garantir o alimento. Más práticas de uso e conservação dos solos causam também outros danos, como a sua perda através da erosão e, consequentemente, a emissão de gases de efeito estufa. Solo degradado capta menos carbono da atmosfera, interferindo nas mudanças climáticas.

A erosão libera carbono no ar. Solos de qualidade tem a capacidade de absorver grandes quantidades de carbono, contribuindo para a diminuição dos impactos provocados pelas mudanças climáticas.

Difundir informações sobre a importância do reflorestamento de áreas e do uso adequado do solo faz parte das ações realizadas pelo Centro de Estudos Rioterra através da distribuição de cartilhas e realização de cursos para pequenos produtores rurais.

Doar insumos, mudas de qualidade e orientação gratuita aos agricultores através de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) realizada pelos colaboradores extensionistas também é parte destas ações.

Atualmente, o Centro de Estudos Riotera realiza este trabalho em 12 municípios rondonienses atendendo mais de 3 mil agricultores através do projeto Plantar Rondônia, realizado em cooperação com a Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé e Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (FETAGRO), com a parceria da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) e apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pelo do Fundo Amazônia.

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