Moradores de Guajará-Mirim, localizado na fronteira com a Bolívia, há aproximadamente 330 quilômetros da capital, foram às ruas nesta semana para protestar pelo caos instalado na saúde pública local.
Com cartazes, moradores percorreram as principais ruas e avenidas da cidade, chamando as atenção da prefeita Raíssa Bento e de vereadores.
A falta de medicamentos e profissionais de saúde deixou a população indignada, com o protesto tomando proporções maiores em frente da sede do Poder Legislativo.
Ao Extra de Rondônia, o advogado Caetano Neto, presidente da Associação de Defesa dos Diretos da Cidadania, que tem atuação diária no programa “Rota Policial”, transmitido em Guajará-Mirim, comentou o caso e afirmou que a vitória de Raíssa Bento foi recebida com grande expectativa de mudança e eficiência na gestão, contudo, vem revelando ser uma “prefeita figurativa”.
Para ele, a prefeita “não decide, não manda e não tem proficiência no mandato; está no rol do analfabetismo administrativo”.
“Em Guajará, quem votou em Raíssa sabia que quem ia mandar, decidir e estabelecer o modelo de gestão seria seu esposo, Bento do Nascimento. Quem votou em Raíssa não votou enganado. Ocorre que o descaso e omissão com a grave crise de saúde na cidade, e recebe da gestão tão somente justificativa e nada de ação concreta. Isso levou o povo pra rua e indica que vai ocorrer endurecimento da população guajaramirense”, analisa o causídico.
Com relação à situação, Caetano mandou recado à prefeita. “Não dá conta, pede pra sair. A população grita também contra os vereadores, já que sua maioria atua por subserviência ao Poder Executivo local”, comentou o advogado, dizendo ainda que “neste particular, acredito haver troca-troca entre os Poderes Executivo e Legislativo por interesses inconfessáveis e que nega a ética e a moralidade com a coisa pública”.
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