O Jose Francisco do Nascimento (PSB), o popular Zé Duda, usou a tribuna da Câmara para falar –entre outros assuntos – de sua decisão na polêmica criação da CPI da Covid-19 em Vilhena.
Ele foi um dos sete vereadores contrários à investigação que pretendia criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades no setor de saúde pública através de recursos destinados ao combate da covid-19 (leia mais AQUI).
Na sessão ordinária desta terça-feira, 20, Zé Duda iniciou sua fala dizendo ser de origem humilde, “mas eu tenho um Deus que pode todas as coisas”.
Fez agradecimentos a sua família, amigos e a sua assessoria que – segundo ele – tomam juntos as decisões. E parabenizou os vereadores que foram à Porto Velho semana passada em busca de recursos para Vilhena.
Sobre a CPI, ele disse que jamais votaria por pressão e aconselhou que há quatro coisas para crescer na vida: Deus, amigos famílias e caráter, não importando o que os outros falem, mas confiando em Deus.
“É fácil falar do Zé Duda. Mas, conheça o Zé Duda pessoalmente, da sua índole, do seu caráter. Eu jamais eu iria votar numa CPI por pressão. Eu voto de acordo com a minha consciência, ouvindo minha família e minha assessoria”, encerrou.
A CPI
Inicialmente, cinco vereadores eram favoráveis à abertura da CPI: Samir Ali (Podemos), Nica Cabo João (PSC), Clerida Alves (Avante), Dhonatan Pagani (PSDB) e Ademir Alves (DEM). Mas, este último (Ademir), retirou sua assinatura do requerimento horas antes da votação.
Foram contrários à CPI: Zé Duda (PSB), Zeca da Discolândia (PSB), Zezinho da Diságua (PSD), Vivian Repessold (PP), Sargento Damascena (PROS), Wilson Tabalipa (PV), Pedrinho Sanches (Avante). Por ser o presidente da Casa, Ronildo Macedo (PV) não votou (faz apenas para desempate), mas, mesmo assim, também se manifestou contrário.
SUPOSTAS IRREGULARIDADES
A criação de uma CPI iniciou após questionamentos da sociedade e ofício do Conselho Municipal de Saúde (CMS) protocolado na Câmara, Ministérios Públicos Federal e Estadual requerendo a fiscalização dos gastos e, ainda, a investigação de uma suposta Casa de Apoio “fantasma” em Vilhena (leia mais AQUI e AQUI).