Senador Renan Calheiros / Foto: Geraldo Magela (agência senado)

Décadas depois da participação decisiva de um político rondoniense numa pauta extremamente relevante e envolvendo o Chefe do Executivo nacional, mais uma vez um representante do Estado pode se tornar protagonista de momento histórico.

Se na década de 90 do século passado tal papel coube ao então senador Amir Lando, na CPI que afetou a gestão do presidente Fernando Collor, agora  pode ser a vez de Marcos Rogério (DEM), que está firme no páreo que disputa a relatoria da “CPI da Covid”, garantem fontes do Extra de Rondônia.

Apesar de haver medalhões da política nacional querendo a função, com destaque para a pretensão do alagoano Renan Calheiros (MDB), as chances do rondoniense são boas.

Isso porque fica difícil para Renan garantir isenção total sendo pai de um governador   uma vez que as investigações da Comissão devem se estender para os Estados.

Pesa também contra o cacique nordestino o passado complicado, graças ao envolvimento direto em vários episódios nebulosos da política nacional.

Por outro lado, Marcos Rogério goza de prestígio derivado de sua conduta e desempenho em casos de grande impacto, como a relatoria do processo de cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, entre outras ações.

Também não há notícias de envolvimento do senador de Rondônia em escândalos de corrupção, sendo um nome capaz de conciliar as forças em confronto na Comissão.

Contra ele existe apenas o fato de ser considerado como alinhado ao Palácio do Planalto, enquanto a maioria dos componentes da CPI são opositores do presidente.

Como o cargo será disputado no voto, Marcos Rogério precisará mostrar habilidade política para obter o apoio necessário.

Mas, o que deve ser destacado para a classe política local e a população em geral é a participação de Rondônia com destaque na agenda política nacional, em momentos decisivos para o país.

sicoob

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