O Juízo da Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho determinou a soltura dos três jovens empresários e políticos que foram presos na “Operação Sniper”, realizada no início de fevereiro para desarticular uma organização criminosa de venda de droga sintética e maconha em festas da região central da cidade.
O primeiro foi solto foi o jovem milionário K. F. R.C. e os efeitos de seu salvo conduto acabaram sendo estendidos, posteriormente aos outros dois acusados – P. E.S. de S. e O.F. S.
Dentre as medidas impostas estão o monitoramento eletrônico (tornozeleira), a proibição de manter contato entre si e os investigados e proibição de se ausentarem do país. Eles têm 24 horas para entregar seus passaportes à Vara de Tóxicos.
Além de venderem drogas em festas como raves, alguns dos suspeitos ostentavam os entorpecentes na internet. Em uma foto apreendida no celular e enviada a contatos pessoais, um dos presos simulava estar comendo um pedaço de maconha.
De acordo com a PF, as investigações contra os suspeitos tiveram início no final de 2019. Neste período, com autorização da justiça, os policiais conseguiram imagens e até áudios dos jovens comercializando os entorpecentes.
Um dos vendedores, chegou a postar fotos da droga em sua rede social, mas logo depois apagou o post afirmando que sua conta havia sido invadida por hackers. Segundo apontou a PF, os suspeitos vendiam e distribuíam drogas sintéticas em festas particulares, como “raves”, e para grupos de amigos.
Imagens capturadas pela polícia mostram que, entre as drogas vendidas, estavam cocaína, maconha, ecstasy, LSD e codeína. Um dos presos na operação chegou a disputar cargo de vereador nas Eleições 2020 em Porto Velho.