Até a noite de terça-feira, conforme o Boletim 424 da Secretaria de Saúde do Estado, a Sesau, já haviam sido aplicadas, em Rondônia, nada menos do que 220.211 vacinas da primeira dose e outras 113.639 da segunda aplicação. Ou seja, de um total exato de 578. 959 vacinas recebidas, utilizamos, até aquele dia, 333.850 doses.
Rondônia já recebeu, incluindo-se as 51.200 vacinas chegadas nesta terça e outras 4.680 na quarta, milhares de doses dos três tipos: Coronavac (331.308); Oxford/Astrazeneca (235.950) e Pfeizer (11.700). Apenas pouco mais de 333 mil foram realmente aplicadas. Tire-se deste cálculo as 51.200 doses recebidas na terça à tarde e as 4.680 Pfizer da quarta, porque ainda não distribuídas e teríamos uma conta mais exata: 527.759 vacinas que estão em Rondônia e, desse total, até a terça-feira à noite, apenas 63,2 por cento foram usadas. Faltam ainda 36,8 por cento, ou algo em torno de 194 mil doses não usadas.
A diferença entre os que tomaram a primeira dose (220.211) e os que já tiveram acesso à segunda (113.639), é de 106.572 Continuemos o raciocínio: das 527 mil vacinas que já chegaram e estão dentro de casa, tirando-se as utilizadas (333 mil) e mais as 106 mil separadas para a segunda dose, teríamos, então um total bem próximo de 439 mil vacinas, entre as aplicadas e as que estão aguardando a hora de uso na dose final.
Por onde andam, então, as que até agora não foram usadas e nem estão guardadas à segunda dosagem? (527 mil menos 439 mil= 88 mil). Isso mesmo, numa conta matemática bem simplória, somando e diminuindo, chega-se à conclusão que serviria para imunizar 44 mil rondonienses a mais.
Numa população de cerca de 1 milhão e 750 mil habitantes, as 220 mil pessoas atendidas (a segunda dose conta entre este mesmo público), representam um total aproximado de 13 por cento de todos os rondonienses, já vacinados. Na situação em que estamos vivendo, a grande saída para a crise da Covid 19, que continua contaminando milhares de rondonienses e ainda matando muita gente, embora os números tenham diminuído, é, sem dúvida, a vacinação em massa. Uma sucessão de erros, a começar pelos cometidos pelo Ministério da Saúde, têm prejudicado a população.
Como no caso de Guajará Mirim, que pode perder 4 mil doses de vacinas, pelo péssimo armazenamento. Mas as perguntas que persistem: por que Guajará guardava 4 mil doses de vacina? Por que não as aplicou imediatamente? E isso pode se estender a outros municípios: por que, até agora, muitos deles não utilizaram todas as vacinas que têm para aplicar na população? Está na hora do MP e das autoridades chamadas competentes começarem a colocar o dedo nessas feridas.
GOVERNADOR ESCOLHE UMA MULHER COMO INTERINA DA CASA CIVIL
É um fato inédito! Quatro dias depois da decisão judicial que afastou, temporariamente, o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, o governador Marcos Rocha nomeou, uma mulher para a função, interinamente e pela primeira vez no Estado. Trata-se de Gisele da Silva Santos Viana, que, entre outras funções no governo, ocupa a secretaria executiva da Casa Civil. Gisele faz parte da equipe da atual administração estadual desde o começo e é pessoa da mais inteira confiança de Rocha. Ela é casada com o coronel Viana, ajudante de ordens do Governador. Não se sabe ainda qual o período em que Gisele ficará no comando do importante posto, já que existe ainda a expectativa de reversão da decisão que afastou o atual chefe da Casa Civil, via recursos judiciais.
Provavelmente o Governador vai aguardar mais algumas semanas e talvez alguns meses – até tomar a decisão definitiva da substituição, caso não haja outra alternativa. Nos próximos dias se saberá mais algum detalhe sobre o assunto. Gisele já começou seu novo trabalho nesta quarta, tão logo sua nomeação interina foi publicada no Diário Oficial.
GRANDE CONQUISTA: BRASIL SE LIVRA DO MONOPÓLIO DO GÁS DA BOLÍVIA
Um evento inédito e incrível para a economia do país aconteceu nesta semana no Amazonas, sob o mais absoluto silêncio da grande mídia que, é claro, só noticiaria caso fosse algo contra o governo. Com um investimento que se aproxima de 1 bilhão e 800 milhões de reais, uma empresa privada, genuinamente brasileira, dará início à exploração de gás natural, que começará a ser liquefeito pela primeira vez no país, com produção própria, na localidade conhecida como “Campo do Azulão”, entre os municípios de Silves e Itapiranga, no interior amazonense.
A empresa Eneva, que investiu no projeto, prevê a geração de até mil empregos diretos, numa região pobre e que precisa, mais do que tudo, de gerar postos de trabalho para a população. O Amazonas possui metade de todas as reservas de gás natural do país e a produção sustentável do gás servirá para atrair novos investimentos. A parceria com o Ministério das Minas e Energia representa um grande avanço no setor. O ministro Bento Albuquerque lembrou, inclusive, que o gigantesco empreendimento mostra o quanto a iniciativa privada está acreditando no país.
Estamos caminhando para quebrar o monopólio do gás da Bolívia e, em poucos anos, o Brasil poderá ser um dos grandes produtores de gás natural do planeta, caso a mesma estratégia se estenda a outros campos de produção do país. Pena que um evento de tal grandeza, realizado pelo atual governo em parceria com a iniciativa privada, tenha sido escondido da opinião pública.
MILHARES SÃO VACINADOS COM A SEGUNDA DOSE DA CORONAVAC
Um alívio geral para os milhares de rondonienses – tanto da Capital quanto de pelo menos 13 cidades do interior – que receberam a primeira dose da Coronavac e não sabiam se receberiam a segunda. Com as 25 mil doses vindas na terça-feira, em torno de 7.700 ficaram com a Prefeitura de Porto Velho e as demais foram para diversos municípios. Com elas, será possível completar a imunização para todos os que estavam angustiados, torcendo para que a vacina chinesa chegasse logo, porque estariam correndo o risco de perderem a validade da dose inicial, tendo que começar todo o ciclo da vacinação novamente.
Em Porto Velho, os que tinham recebido a primeira dosagem entre 1º e 8 de abril, já foram imunizados nesta quarta, no Centro Universitário da Fimca. E nesta quinta, o serão todos os demais. Pela manhã, os que tiveram a primeira vacina entre 9 e 15 de abril. À tarde, os que a receberam entre 16 e 21 de abril, também na Fimca.
Não fosse um erro de previsão do Ministério da Saúde, que mandou usar todas as Coronavac de três lotes apenas para a dosagem inicial, sem guardá-las para a segunda dose, nada disso teria acontecido. Muita gente ficou extremamente preocupada, sem saber o que fazer, já que uma dose apenas da vacina chinesa não imuniza o suficiente para combater o vírus. Com as duas doses, agora, a situação muda e há menos medo de novo ataque do coronavírus.
UMA CAMPANHA SOLIDÁRIA NO MEIO DOS PROGRAMAS DE VACINAÇÃO
A Prefeitura da Capital continua mantendo as demais estruturas de imunização. Nessa semana, por exemplo, pessoas com comorbidades, acima de 50 anos, já foram vacinadas. O próprio prefeito Hildon Chaves, que tem problemas de pressão arterial e implantados três stent no coração, foi um dos que recebeu a primeira dose.
Acompanhado da primeira dama, dona Ieda Chaves, Hildon aproveitou para destacar a importância da vacina e incentivar os porto-velhenses a acorrerem aos postos, quando chegar sua hora de ser imunizado. No mesmo local, no Campus I da Uniron, localizado na zona leste da cidade, o casal lançou a campanha “Vacina contra a Fome!”, uma forma criativa de aproveitar o momento da imunização para ajudar a quem mais precisa.
A campanha sugere que as pessoas que vão receber sua dose dos imunizantes, levem 1 kg de alimentos não perecíveis, que serão transformados em cestas básicas, para serem doados à famílias carentes da Capital. O prefeito pediu a adesão da comunidade e a primeira dama, que lidera a iniciativa, disse também contar com a sensibilidade e o espírito de solidariedade dos porto-velhenses, para ajudarem aqueles que mais precisam. As doações, obviamente, são voluntárias.
DEPUTADOS PEDEM APOIO DE SENADOR PARA DECISÕES DA CPI DA ENERGISA
A CPI da Energisa, embora já tenha sido concluída há algum tempo, continua na pauta. Na conclusão, o relatório final, aprovado em plenário, listou uma série de irregularidades e de descumprimento contratual e das normas vigentes, por parte da empresa. Sugeriu, inclusive, aos órgãos de controle, a tomada de medidas para saná-las e pediu até a caducidade do contrato, ou seja, rompimento do Estado com a Energisa, responsável pela distribuição de energia em Rondônia.
Todas as denúncias foram aos MP Federal e Estadual. Nesta semana, uma comissão liderada pelo presidente da ALE, Alex Redano e pelo relator, Jair Montes, entregou cópia do relatório definitivo ao senador Marcos Rogério, que, em nível nacional, tem sido um dos maiores críticos da Energisa.
Os deputados Cirone Deiró, Alex Silva e Jhony Paixão também fizeram parte da comitiva que foi a Brasília, tratar deste e de outros assuntos relacionados com os interesses do Estado. “Em Brasília, o senador pode trabalhar junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por exemplo”, no combate aos abusos da Energisa contra os rondonienses”, afirmou Redano, ao entregar o relatório ao senador rondoniense. O ex-deputado federal Lindomar Garçon também esteve no evento.
JARU GANHA OBRA NA BR 364 DE 20 MILHÕES, CONSTRUÍDA PELO 5º BEC
Coordenador da bancada federal e um dos vice-líderes do governo Bolsonaro na Câmara Federal, o deputado rondoniense Lúcio Mosquini tem conseguido importantes avanços para o Estado e, principalmente, para a região de Jaru, que representa com destaque no cenário político. A última conquista do parlamentar foi a liberação de uma emenda de 20 milhões de reais para a construção das marginais da BR 364, no perímetro urbano e no setor 08, que serão pavimentadas para serem utilizadas quando da duplicação da ponte sobre o rio Jaru, que banha a cidade.
A obra já foi contratada e está em execução pelo 5º BEC, responsável por inúmeras obras de qualidade em todo o Estado e na região. O anúncio oficial do lançamento dos trabalhos foi feito pelo próprio Mosquini, ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas e do tenente-coronel de Engenharia, Telmo Luiz de Vasconcelos, comandante do 5º BEC, nesta semana. Em uma primeira fase, os trabalhos estarão direcionados para correção em um trecho da BR-364 na área urbana de Jaru.
Após isso, serão efetivados os serviços de implantação de via com adequação de drenagem, canteiros e vias laterais de acesso. “Serão empregados ao longo de 2 anos, um total de 139 militares e 78 equipamentos e viaturas, permitindo que o 5º BEC mantenha o seu adestramento em construção de infraestrutura, particularmente em serviços de terraplanagem, pavimentação e drenagem, além de cooperar com o desenvolvimento nacional e regional”, destacou Mosquini.
CRIMES IDÊNTICOS EM POUCAS HORAS: A INSEGURANÇA DOMINA A CAPITAL
A criminalidade salta, a olhos vistos, mesmo durante a pandemia. Guerra de gangues, presidiários soltos por benefícios legais, ainda usando tornozeleira eletrônica, gangueiros que tomam conta dos conjuntos habitacionais pela violência, como ocorre no Orgulho do Madeira, colocam a população, principalmente da Capital, em constante perigo. Dois casos muito semelhantes, ocorridos em intervalo de menos de dois dias, sintetizam a grande insegurança que vivemos.
Num caso, bandidos que saíram do Orgulho do Madeira, roubaram uma camioneta, levando junto uma senhora e sua neta, um bebê. Ainda exigiram um resgate de oito mil reais, para liberar a ambos. Foram perseguidos e presos, numa ação muito competente da Polícia Militar. Queriam também levar o veículo para trocar por drogas e armas na Bolívia.
Um dia depois, outros dois criminosos sequestraram a avó e seu neto de sete anos, em cenário muito parecido. Outra ação rápida e eficiente da PM e os dois foram presos. Como as leis protegem bandidos, em breve eles poderão estar à solta de novo. É um enxugamento eterno de gelo. Lamentável!
PERGUNTINHA
Alguém entendeu a volta dos comerciais da Havan à TV Globo, depois de quase dois anos de boicote, quando a empresa, maior rede de lojas do país, emitiu dura nota criticando o “noticiário ideológico” da emissora?