Matéria publicada neste final de semana no site “Terra” dá conta que o deputado federal Léo Moraes, de Rondônia, integrou suposto esquema de apoio ao presidente Jair Bolsonaro em troca de favorecimentos com emendas orçamentárias, assunto que vem sendo designado como “orçamento paralelo”.
Léo Moraes é vinculado pela reportagem a um grupo de 15 parlamentares federais denunciados no esquema.
Entretanto, o que chama a atenção na matéria é fato de nos casos apurados pelo jornal eletrônico, os integrantes do Poder Legislativo federal encaminharam recursos através de emendas para Estados ao qual não tem vínculos eleitorais, o que torna a situação um tanto suspeita.
No caso do deputado federal Léo Moraes (Podemos) há uma longa referência na reportagem nacional.
Ao site, ele disse que “foi indicação de algum parlamentar da minha bancada para o Maranhão. Não passa pela minha escolha de líder, não tem meu nome em ofício encaminhado para o ministério ou para qualquer prefeitura do Estado”.
Sobre ele, a matéria relata o seguinte:
“Na planilha secreta do governo, o líder do Podemos na Câmara, Léo Moraes, de Rondônia, consta como o autor da indicação de R$ 5 milhões para obras em Capinzal do Norte e Bacuri. Os municípios ficam no Maranhão, a uma distância de mais de 2.000 quilômetros de Porto Velho.
Léo Moraes revelou também que, como líder, tinha “caminho aberto” no governo para definir as destinações com os recursos extras liberados em dezembro de 2020.
Foi nesse período que o Executivo passou a distribuir cotas para deputados e senadores inclinados a votar nos candidatos do Planalto para as presidências da Câmara e do Senado.
Só em janeiro, às vésperas do pleito, o Podemos na Câmara declarou apoio a Arthur Lira (Progressistas-AL).
Ao todo, parlamentares do partido indicaram R$ 71 milhões do orçamento secreto de R$ 3 bilhões” (leia a matéria na íntegra AQUI).