Foto: Ilustrativa

Em plena pandemia, uma notícia das mais importantes para Rondônia, passou quase despercebida.

Entre os números de novos casos, óbitos e vacinações contra o vírus, a notícia que se contrapõe a tanta coisa ruim, é de que a Organização Mundial da Saúde Animal, entidade internacional das mais respeitadas, anunciou que a partir de agora Rondônia é área livre da febre aftosa, sem vacinação.

Ou seja, houve um salto para que nossa carne seja considerada de melhor qualidade por vários países, abrindo um novo leque de comercialização tanto para a carne bovina, um dos nossos principais produtos de exportação, quanto da carne suína. Abrem-se portas até agora fechadas. Primeiro, porque não se sabia a situação sanitária do nosso gado, até a segunda metade dos anos 90.

Depois, porque nosso gado tinha que ser protegido pela vacina, o que restringia muito nossos clientes mundo afora. Neste momento, contudo, tudo muda: agora, com o rebanho livre da doença e sem necessidade de vacina, o que significa que não temos mais qualquer risco de sermos atingidos por ela, mercados como a União Europeia tendem a se escancarar para nossa produção, que já ocupa lugar de destaque no mundo.

Não se pode ignorar, nesse novo e importante contexto mundial para o nosso agronegócio, a visão que tiveram tanto governantes quanto empresários. A criação do FEFA (Fundo Emergencial de Combate à Febre Aftosa), no final dos anos 90, no governo José Bianco, numa parceria do estado com a produção, deu um salto no controle da doença. A partir daí, nunca mais houve casos da doença no gado. Campanhas anuais de vacinação foram feitas, até que se chegasse a decisão desta semana, em que somos considerados Estado livre da aftosa sem vacinação.

Nos anos 70, quando houve a corrida do ouro em Rondônia, não existia praticamente nenhuma cabeça de gado por aqui. Meio século depois, temos o sexto rebanho do país, com mais de 14 milhões e meio de cabeças. Nossa carne, chamada de carne verde, porque o gado só se alimenta no pasto, sem qualquer produto que tenha algum tipo de produto químico, chega a dezenas de países e nossos mercados só se ampliam. A produção de carne lidera nosso agronegócio, mas também temos uma agricultura forte, com produções destacadas de café, feijão, cacau e muitas outras.

Mesmo com toda a crise que o país enfrenta, os números de Rondônia só crescem, em termos de expansão econômica. Nosso crescimento tem sido, em média, duas e meia a três vezes dos números nacionais. Comemoremos, portanto, o grande avanço que foi anunciado, para o mundo, nesta semana. Nossa carne, agora mais procurada do que nunca, vai chegar a muito mais mesas, em países que muitos rondonienses sequer ouviram falar. Isso que, neste ano, nossas exportações de carne já vão faturar mais de 756 milhões de reais. Estamos bem na foto!

A VIOLÊNCIA QUE ASSUSTA O PAÍS CHEGOU TAMBÉM ENTRE NÓS!

No meio da doença do vírus, a doença social. Uma semana violenta em Porto Velho nos traz à realidade, mostrando que não é só o corona que mata. Pelo menos três crimes assustaram. Um deles, na nossa Cidade de Deus, favela vertical do Rio de Janeiro tomada pela criminalidade. Aqui, é o Orgulho do Madeira. Em poucos meses, duas jovens foram assassinadas lá dentro e outra o foi em outro local, mas a causa foram conflitos com gangueiros que dominam a área e transformam a vida dos moradores num inferno. Uma menina de 13 anos (isso mesmo, 13 anos, uma criança!) foi assassinada brutalmente, com um tiro nas costas, nesta quarta.

Um terror. No dia anterior, um brutamontes assassinou sua mulher a pauladas, na frente de um filho de cinco anos. Na manhã da quinta, dois bandidos tentaram assaltar um sargento na agência do Itaú, defronte o Shopping. O militar reagiu e matou um dos criminosos. O outro conseguiu fugir. Felizmente, nada aconteceu com o homem que reagiu aos bandidos. O morto, aliás, condenado e que deveria estar cumprindo pena, estava pelas ruas, soltos e pronto para cometer novos crimes. A violência brutal, que assola todo o país, chegou com tudo também entre nós. No meio disso, a polícia enxuga gelo. Prende e as leis amigas dos bandidos obrigam a Justiça a soltá-los.

O MANELÃO DA BANDA GANHA ESTÁTUA NO MERCADO CULTURAL

Ele criou, do nada, o maior bloco carnavalesco da região norte. De graça. Vai quem quer. Daí o nome da banda do Manelão, a Banda do Vai Quem Quer. Manoel Costa Mendonça (são poucos os que lembram do nome completo dele), criou a Banda em 24 de janeiro de 1981 e já saiu no carnaval daquele ano. Sem custo algum para ninguém. Cresceu a tal ponto que, durante vários anos, levou sempre mais de 120 mil pessoas para as ruas da cidade, em seguidos carnavais, tornando-se o mais importante bloco da região norte.

Manelão morreu em 28 de fevereiro de 2011, três décadas depois de sua criação inesquecível. Nesta sexta, uma década depois da sua morte, Manelão vai virar estátua. Ela será inaugurada com a presença do prefeito Hildon Chaves, da primeira dama Ieda Chaves; da filha de Manelão, Syça Andrade, além de vários convidados e amigos do inesquecível líder da folia em Rondônia. O evento acontecerá no Mercado Cultural, às 19 horas. É uma homenagem das mais justas da cidade a quem Manelão tanto alegrou.

CPI QUER BLINDAR GOVERNADORES PARA NÃO CORRER NENHUM RISCO

Continua a CPI circense a fazer das suas. Agora, há uma tentativa de blindagem dos governadores – o caso deve ir ao PSTF, que, obviamente, decidirá contra os interesses dos governistas – para que não haja risco da Nação saber o que aconteceu em desvios de bilhões de reais, obviamente apenas em alguns Estados – com o dinheiro vindo da União, para combater a pandemia.

Está ficando cada vez mais claro que a CPI está infectada pelo vírus da parcialidade, sem qualquer interesse de descobrir a verdade, quando ela pode afetar personagens que são defendidos com unhas e dentes por personagens lamentáveis, como a maioria dos membros da Comissão, a começar pelo relator Renan Calheiros. Prefeitos também podem ser blindados. Casos como a esposa de Omar Aziz, o presidente da CPI, por suspeita de desvio de milhões de dinheiro público, devem é ser esquecidos. Três irmãos também foram presos, numa operação da PF em 2019.  Só vale tudo o que for contra o Governo e contra o Presidente Bolsonaro. Seria cômico, não fosse  trágico.

“TCHAU POEIRA” E RODOVIAS: GOVERNO INVESTE EM MELHORIAS

Mesmo com toda a pandemia, com muitos problemas a enfrentar nesses tempos de dificuldades, o governo rondoniense continua trabalhando duro, com seus programas de recuperação e ampla melhoria nas rodovias estaduais, além de  parcerias com as Prefeituras, em programas como o “Tchau Poeira”, que chegou nesta semana a Costa Marques, com a presença do governador Marcos Rocha, de secretários, do presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano; do ex presidente Laerte Gomes e de várias deputados. Segundo o governo, a finalidade do “Tchau Poeira” é asfaltar, recuperar e sinalizar as vias públicas urbanas. Na questão das estradas, poucas vezes se viu tantas obras em diferentes regiões do Estado e, acima de tudo, com qualidade ímpar. O titular do DER, Elias Rezende comanda equipes que, com o perdão do trocadilho, são verdadeiras máquinas para trabalhar e apresentar resultados.

FINALMENTE, COMEÇA A RECUPERAÇÃO DA ESBURACADA BR 429

Um trabalho que reuniu esforços do Governo do Estado, Dnit, da Assembleia Legislativa, mas principalmente da bancada federal de Rondônia, com destaque para a atuação da deputada Jaqueline Cassol, resultou no início de obras de manutenção da BR 429, que em trechos que, somados, chegam a quase 160 quilômetros. A ordem de serviço já foi emitida e o trabalho será comandado pelo Dnit rondoniense. A 429 está em péssimas condições de tráfego em vários trechos dos seus mais de 326 quilômetros de extensão.

A importante rodovia, que era estadual, mas foi nacionalizada, liga vários municípios: Presidente Médici, Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques, chegando, portanto, até a fronteira com a Bolívia. Jaqueline comemorou o início das obras de recuperação da rodovia, lembrando que “vários trechos da BR-429 estão precários, com muitos buracos e falta de sinalização, tornando o local inseguro e perigoso. Trabalhamos muito como bancada federal para que o Governo entendesse a importância da rodovia para o desenvolvimento do Estado e finalmente fomos atendidos”, resumiu.

NAS CRATERAS, DÁ ATÉ PARA IMITAR PLANTIO DE BANANEIRA

Rodovia vital para o escoamento da produção da região central do Estado até as proximidades com a Bolívia, a 429 tem se tornado muito problemática, por falta de manutenção. As reclamações são de pelo menos quatro anos, quando as primeiras etapas de recuperação foram feitas, já que havia trechos em que o asfalto desaparecera, tornando-se um lamaçal. Recentemente, aliás, um produtor rural publicou fotos em que fazia de conta que plantava um pé de bananeira, num dos imensos buracos da estrada.

Agora, felizmente, há tendência de melhoras. As obras acontecerão entre os quilômetros 41 e 198, totalizando a extensão de 157 quilômetros de rodovia. Os trechos contemplados são: BR-364 (Ji-Paraná) e Presidente Médici; entroncamento RO- 478, na fronteira entre Brasil e Bolívia, e no sub trecho de Seringueiras. Nos próximos meses, os motoristas são orientados a terem cuidados redobrados, principalmente nos trechos em obras. Não há informações sobre o custo e a duração dos serviços. Senadores e deputados federais usaram a mídia e as redes sociais para comemorarem o início das obras na 429.

ALIMENTOS COMPRADOS PELO SUS DEVEM VIR DE PEQUENOS PRODUTORES

O deputado federal Lúcio Mosquini, vice-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara Federal, participou de uma sessão na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, com aprovação de projeto de que as unidades do SUS – postos e hospitais – priorizem a compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar brasileira; de pescadores artesanais, silvicultores e extrativistas. Mosquini foi o relator do projeto, de autoria da deputada Professora Dayane Pimental, do PSL da Bahia.

Em seu parecer, Lucio Mosquini disse que os pescadores artesanais e demais agricultores familiares formam um segmento social especialmente desfavorecido e que precisa de todo o apoio possível para prosperar de forma sustentável no meio rural. Para Mosquini, a proposta é especialmente relevante e urgente no contexto atual de pandemia de Covid-19, que provocou “drástica redução na renda de milhões de famílias do campo, tornando-as ainda mais vulneráveis”.

PERGUNTINHA

Alguém aí está surpreso com a decisão do STF, que já formou maioria para anular a delação premiada do ex-governador Sérgio Cabral, que acusava, entre outros, o ministro Dias Toffoli por supostamente ter recebido milhões de reais em propina?

sicoob

COMUNICADO: Atenção caros internautas: recomenda-se critérios nas postagens de comentários abaixo, uma vez que seu autor poderá ser responsabilizado judicialmente caso denigra a imagem de terceiros. O aviso serve em especial aos que utilizam ferramentas de postagens ocultas ou falsas, pois podem ser facilmente identificadas pelo rastreamento do IP da máquina de origem, como já ocorreu.

A DIREÇÃO