Em entrevista exclusiva ao Extra de Rondônia nesta semana, Vinicius Miguel, político que foi a sensação nas eleições municipais do ano passado na capital, deixou claro que poderá se apresentar como alternativa ao eleitorado rondoniense, desde que represente na eleição de 2.022 um projeto coletivo e não uma plataforma política pessoal.
Vinícius Miguel (Cidadania) afirmou que é preciso “ouvir o coletivo, as categorias, as organizações sociais para saber se há o desejo de se colocar um projeto político representado por um pessoa”, e que se isso acontecer, está disposto a ser ponta de lança de tal iniciativa.
Ele considera que a disputa eleitoral do ano passado foi “um grande aprendizado”, mas frisa que nenhuma eleição é igual a outra. “Essa eleição me deixou mais maduro, porque desta vez foi diferente, e eu fui o alvo preferencial, sofri muitos ataques, vários deles injustos, mentirosos e difamatórios”.
Em seu ponto de vista, a eleição municipal de Porto Velho “entra para a história pela baixaria, pelo uso da criminalidade organizada em espalhar mentiras e disseminar notícias falsas, mas isso me trouxe muito aprendizado. Aprendi a ter paciência, resiliência e resignação, mas com ajuda de Deus consegui superar essas adversidades”.
Sobre a situação de Rondônia, Miguel diz que é difícil avaliar com profundidade dada a complexidade do momento, mas que “gostaria que o Estado estivesse em melhor situação”.
Ele prossegue complementando que “nós temos índices muito ruins em violência na cidade e no campo, os indicadores apontam para os baixos salários nas mais diversas categorias profissionais, sobretudo na Segurança Pública, Saúde, Educação, e isso precisa melhorar. Sem esses pilares o Estado de Rondônia não consegue se colocar com a altivez que a população necessita”.
Finalizando, Miguel afirma que, “se houver uma conjuntura favorável e apoio das pessoas que querem o melhor para nosso Estado e nossa população, eu estaria disposto sim a capitanear um projeto político-eleitoral para o ano que vêm nas eleições majoritárias, tanto ao governo quanto ao Senado, mas isso tem que ser discutido com os partidos, com a sociedade, tudo de forma coletiva, mas pontuo que ainda é cedo para se tratar das eleições do ano que vêm”.