O vereador Everaldo Fogaça (Republicanos) está levantando uma questão de pode levar dignidade e compaixão a pelo menos dois mil idosos que residem nas localidades da região do Baixo Madeira, em Porto Velho.
O parlamentar municipal da capital propõe que para a realização da chamada “prova de vida”, ao invés dos idosos terem que se deslocar até a cidade, as instituições financeiras promovam ações coletivas que façam o exame na região. “Por uma questão até humanitária, o certo seria o banco vir até essas pessoas, e não elas terem fazer deslocamentos de até 25 horas de ida e volta para se submeter ao teste”, argumenta Fogaça.
A propositura faz ainda mais sentido se for avaliada a longevidade dos povos que vivem na região. “É grande a quantidade de pessoas que já passaram dos oitenta anos, e é normal por lá as pessoas superarem os noventa anos de vida, por isso é uma judiação fazer com que eles, que já trabalharam e contribuíram para a sociedade, agora passarem por tamanho transtorno para poderem receber suas aposentadorias, dinheiro este que muitas vezes serve quase exclusivamente para comprar medicamentos e garantir a sobrevivências deles”, destaca o vereador.
Segundo Everaldo, a quantidade de pessoas que seriam atendidas por tal ação justifica que as instituições financeiras promovam o a ação nas localidades, por isso ele tem certeza que o Banco do Brasil, Santander e a Caixa Econômica Federal devem se sensibilizar com a propositura e buscar a elaboração de estratégias para colocar a ideia em prática.
“Não podemos obrigar os bancos a fazer isso, mas tenho certeza que esta causa deverá atrair a atenção da sociedade e fazer com que os gestores das instituições avaliem com carinho nossa propositura”, encerrou Fogaça.