Os bastidores da política rondoniense estão cada vez mais movimentados agora que falta quase um ano para as convenções que irão definir as candidaturas para as eleições de 2.022.
Parece muito tempo, mas no xadrez político não é bem isso. E dada a grande indefinição atual, é natural que as peças façam movimentos desde agora.
No caso da sucessão estadual, um dos nomes cotados para a disputa é o do prefeito Hildon Chaves, que está à frente do Executivo da capital. Filiado ao PSDB e com pretensões de chegar ao comando de Rondônia, ele enfrenta alguns problemas dentro de seu grupo político, posto que este hoje anda bem alinhado com o senador Marcos Rogério, do DEM, e muito provavelmente candidato ao governo de Rondônia.
Não se sabe exatamente como anda a relação entre os dois líderes, mas o fato é que muito provavelmente as ambições políticas de ambos, pelo menos neste futuro próximo, se atropelam neste ponto do caminho. Porém a política é muito dinâmica, e nesta fase de entendimentos e conversas, muito pode acontecer, inclusive nada.
Por isso crescem os rumores que Chaves anda trocando “figurinhas” com o deputado federal Lúcio Mosquini, dirigente maior do MDB rondoniense, possivelmente abrindo um caminho alternativo para eventual candidatura ao Palácio Rio Madeira, embarcando nesta legenda, que em tese teria hoje um indeciso Confúcio Moura como opção para a disputa majoritária estadual.
Tal possibilidade não é tão remota assim, pois resolveria o problema das duas partes: Hildon teria um partido forte e estruturado para viabilizar uma candidatura de porte, enquanto a legenda contaria com um nome de peso para enfrentar a disputa eleitoral e tentar voltar ao comando do Executivo rondoniense.