Vasques e Lya da TV: Foto: arquivo

Disputando as eleições municipais na “Capital do Café” em 2020 conquistando 12.692 votos, o então candidato do Democratas, Marco Aurélio Blaz Vasques, teve suas contas desaprovadas pela Justiça Eleitoral.

A sentença é assinada pela juíza eleitoral Karla Yamamoto Roque, titular do Fórum Eleitoral em Cacoal.

O pedido de reprovação das contas foi feito pelo Ministério Público Eleitoral, que constatou irregularidades do relatório apresentado pelo candidato.

Entre as inconsistências estão a não apresentação de extratos das contas bancárias para conciliação das origens e aplicações dos recursos; e impossibilidade técnica de fazer Balancete de Verificação das contas, para constatação de sua regularidade.

Diante dos fatos, foram determinadas as seguintes medidas: promover a retificação das contas; apresentar todos os Extratos bancários com as movimentações das contas da abertura ao encerramento; informar o responsável pela Contabilidade da campanha bem como o valor pago; informar o valor pago à assessoria jurídica ou contrato provando que o serviço foi doado; apresentar todas as notas fiscais dos serviços contratados bem como todos os pagamentos para os fornecedores e colaboradores (cabos eleitorais), informando o nº do cheque e a conta ou a transferência bancária/TED; apresentar também as TED de todas as doações financeiras, inclusive as própria.

Na decisão, a juíza afirma que “as contas, de acordo com o bem elaborado parecer técnico, devem ser desaprovadas, vez que eivadas de vícios insanáveis”. A decisão também afeta a candidata a vice-prefeito, Obdulia de Menezes Alexopulos, a popular Lya da TV.

Entrevistado pelo Extra de Rondônia, Vasques justificou a desaprovação das contas e garantiu que sua assessoria jurídica já anexou os documentos necessários requeridos pela justiça. “O sistema de prestação de contas mudou e houve apenas um problema técnico ao anexar os comprovantes dos gastos, que só aceitava no formato PDF. A prestação de contas foi feita de forma tempestiva, ou seja, dentro do prazo estabelecido pela legislação. Ocorre que os documentos comprovatórios não aparecem para a análise técnica. Contudo, já entramos com Embargos de Declaração para esclarecer essa situação, solicitando uma nova análise. Não existe nenhuma ilegalidade”, observou.

Vasques, que entre outros cargos que exerceu já foi secretário municipal de Saúde em Cacoal e Vilhena, também garante que essa situação não gera inelegibilidade, conforme seus adversários políticos andam espalhando no município. “Não existe inelegibilidade. Se, por algum motivo, hoje, eu disputar uma eleição, estou apto a participar do pleito eleitoral, encerrou.

 

sicoob

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