Após veiculação da matéria em que uma moradora do bairro Alto do Parecis denunciou danos causados em seu imóvel durante a limpeza de um terreno baldio feita por funcionários da Prefeitura de Vilhena (leia AQUI) , o responsável pela comunicação da Secretaria Municipal de Obras (Semosp), Luiz Henrique Vieira, visitou a redação do Extra de Rondônia na manhã desta quinta-feira 15, para esclarecer o caso.
De acordo com Vieira, o episódio foi acidental, isso porque, durante a limpeza do terreno baldio, uma árvore de pequeno porte ficou com o galho preso e, quando o trator que fazia o recolhimento, acabou enroscando e quebrando alguns fios da cerca.
Segundo o representante da Semosp, é de praxe solicitar que o morador faça um Boletim de Ocorrências (B.O) para ter amparo legal no momento da abertura do processo e ressarcimento dos danos causados. “Entendemos que o contribuinte não pode ficar no prejuízo. Então, é necessário esse procedimento. Com o B.O, é possível passar por uma perícia e ressarcir o valor”, esclarece.
Vieira detalhou que foi até a casa e pediu pessoalmente que a moradora fizesse o B.O para iniciar o processo. Porém, com as provas, a cerca já foi arrumada. “O que podemos fazer agora é pedir desculpa e deixar a Semosp à disposição. Quero aproveitar para pedir que as pessoas colaborem para que isso não ocorra, já que a melhor forma é limpando seus terrenos e evitando proliferação de lixo, insetos e animais peçonhentos”, explica.
Vieira ressalta, ainda, que hoje a grande “batalha” da Semosp é a cobrança da limpeza de terrenos baldios. Segundo ele, os proprietários são notificados, dado um prazo e, caso não limpem, a prefeitura realiza o serviço. Ele disse que, em média, Vilhena possui 16 mil terrenos baldios notificados e lembrou que é cobrado cinco vezes mais que o valor usual.
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