Empresário foi parar na polícia / Foto: Extra de Rondônia (arquivo)

Em junho de 2020, o empresário Jaime Bagattoli protagonizou um episódio onde praticou a chamada “justiça com as próprias mãos” ao destruir equipamento público, no caso uma mureta que o Dnit havia instalado na BR-364, nas imediações de seu posto de combustíveis em Vilhena.

O caso deu pano pra manga, com a prisão dele e do irmão Orlando em flagrante, da qual só foram libertados após pagamento de fiança. Tudo aconteceu no dia 11 de junho do ano passado, e gerou desdobramento (leia mais AQUIAQUI ),

Num arroubo de impulsividade, o milionário empresário foi até Brasília (DF) levar o caso, aproveitando o acesso facilitado ao primeiro escalão do governo federal, dada sua amizade com o presidente Jair Bolsonaro, para resolver a situação direto com o ministro da infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, com participação do deputado federal Coronel Chrisóstomo. A reunião aconteceu no dia 1º de julho.

No encontro ficou acertado que o caso seria solucionado a favor do empresário vilhenense em apenas 30 dias, com a construção de uma rotatória no local, promessa que chegou a ser gravada em vídeo e divulgada por Bagattoli com toda pompa, possivelmente para desmoralizar as autoridades locais em suposta demonstração de força política (leia mais AQUI).

Só que, pelo jeito, a ideia era apenas despachar logo o vilhenense para que o ministro pudesse se ocupar de coisas realmente importantes, posto que já se passou um ano que a promessa foi feita, mas nunca mais se falou no assunto.

A conclusão melancólica do rompante de Jaime pode ser ainda mais vexaminosa, posto que é provável que em algum escaninho na Delegacia de Polícia Federal de Vilhena, instituição que atendeu o caso, certamente existe um inquérito acerca do ocorrido aguardando desfecho.

Mureta destruída pelo empresário e seu irmão / Foto: Extra de Rondônia (arquivo)
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