Vic, Pot e Niccolo formam a Frugale / Foto: Divulgação

Quando deixou Vilhena em 2.015, o já músico Niccolo Bayerl Santana tinha uma meta e um sonho. Ele foi fazer faculdade de Arquitetura, mas queria também continuar próximo da música, que fazia parte de sua vida desde a adolescência, com as bandas que formou em sua cidade natal.

O curso Superior escolhido, deveras puxado, acabou fazendo com que a arte ficasse meio em segundo plano, mas sempre presente. E, depois de formado, já na virada de 2.019 para 2.020, ele optou por tentar viver exclusivamente da música, empenhado no projeto de lançar comercialmente a Frugale, banda que chegou chegando no cenário underground.

Mas a semente da Frugale foi plantada lá atrás, em 2016, conforme Niccolo contou ao Extra de Rondônia em entrevista concedida esta semana, ocasião em que o grupo está lançando uma performance de seu primeiro show, gravado em estúdio, no YouTube (confira no link lá no rodapé desta matéria).

“Apesar do pouco tempo em virtude dos compromissos da faculdade, eu fui esboçando meu projeto, e focado em trabalhar com material autoral, coisas que eu já tinha começado e outras. Sabia também que buscava uma banda com formato de trio, e que queria trabalhar a partir das minhas influências do blues e do rock dos anos 60, porém com um algo a mais”, contou o músico.

E assim ele foi mantendo seu sonho, e já em 2.017 a Frugale teve sua primeira formação, que acabou não vingando. Em seguida, ele conhece o baterista Pot, e ambos começam a trabalhar juntos. Logo depois chegou Vic Vilandez, que Niccolo conheceu tocando contrabaixo na Rua XV de Novembro, no centro de Curitiba. O vilhenense é o vocalista e guitarrista do grupo. Mas os três tinham outros compromissos na época, e a banda sempre ficou como um projeto paralelo, porém constante.

“Até que ano passado as coisas aconteceram. Nos desvencilhamos de outros compromissos e mergulhamos na experiência de fazer o álbum de forma independente, algo que foi muito trabalhoso, porém nos dá total controle sobre nossa obra e agenda”, relatou Niccolo.

E ele apostaram tudo na ideia, tanto que foram atrás do financiamento coletivo, angariando recursos através das redes sociais, quando já estavam com o disco pronto e até mesmo um show on line produzido. “Fizemos ao contrário, bancamos à duras penas o projeto, e agora conseguimos nos capitalizar para manter vivo o nosso propósito, afinal ainda estamos em tempos de pandemia, portanto não temos como fazer apresentações ao vivo, o que hoje é a principal fonte de recursos de artistas”, explicou.

E o trabalho fez sucesso. Muita repercussão nas redes sociais, inclusão em plataformas de streaming com ótima aceitação e bom público nas lives que a banda produziu até agora. “Já estou começando a viver da música”.

Niccolo falou acerca do estilo do grupo, que “é rock, mas também não é só rock, rotular nosso som dessa forma é reducionismo”. E sobre a opção por um estilo que certamente não irá se tornar a música do momento no Tik Tok, ele fala que a fama e o sucesso comercial serão bem vindos, é claro, mas que o foco da Frugale é outro.

“Queremos continuar investindo em som autoral, baseado em nossas referências, e que agrade nosso público e quem tem afinidade com este tipo de música. Não quero entrar aqui em debate sobre o que é ou deixa de ser música de qualidade. Isso é muito pessoal e cada um tem seu gosto. Mas estou muito satisfeito com a aceitação do nosso trabalho, e com a receptividade que estamos tendo com a galera que ainda não estava familiarizada com o som que fazemos”, afirmou.

Sobre um retorno a Vilhena para apresentar a banda Niccolo deixa uma expectativa no ar: “estou ansioso por retornar a Vilhena para apresentar aos meus amigos daí o nosso álbum, mesmo porque muitos vilhenenses apostaram na proposta e contribuíram com o financiamento coletivo, e isso acontecerá em breve, assim que a pandemia nos permitir organizar uma agenda de shows. Com certeza este retorno será muito especial”.

 

>>> VEJA, ABAIXO, O SHOW DA FRUGALE LANÇADO NA SEXTA-FEIRA 30:

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