Em sua edição desta segunda-feira, 02, o Diário Oficial do Município de Vilhena (DOV) traz duas publicações que estão de certa forma relacionadas: a primeira é o decreto de exoneração de Israel Zigue Maciel de Souza, o “Ziguinho”, fiscal que estava lotado na Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri), e que na semana passada se envolveu num incidente com um permissionário da feira livre da cidade, fato divulgado pelo Extra de Rondônia (leia mais AQUI); já a segunda é o decreto que estabelece o “Código de Ética” do Servidor Público de Vilhena.
A relação entre as duas determinações expedidas pelo prefeito Eduardo Japonês (PV) é evidente, pois, de acordo com as normas que passam a valer a partir de agora, reprovam a conduta de Israel, que, de acordo com informações, teria sido desrespeitoso e abusivo na situação que se envolveu com a pessoa que trabalhava na feira.
Independente do mérito da questão, a forma de tratamento teria extrapolado o profissionalismo e o código de conduta. O estabelecimento da norma, que na verdade não vai além do óbvio nas relações entre o funcionalismo e a população, assim como entre os próprios servidores e destes com as instituições, é importante porque define limites que não podem ser ultrapassados, como aconteceu no caso de Ziguinho.
Na verdade, ninguém está “reinventando a roda” no estabelecimento desta normativa, que como já foi dito, não passa do elementar ao que ser refere às relações humanas, mas é positivo estarem bem definidas e elencadas em uma normativa legal, a qual deverá ser dada toda visibilidade pelo poder público (leia o código AQUI).
Quanto ao fiscal exonerado, que já exerceu inclusive mandato na Câmara Municipal de Vilhena, coube a questionável honra de talvez ter inspirado a elaboração do Código de Ética ou ter sido sua primeira vítima, após apenas um mês exercendo a função para a qual havia sido nomeado.