Eduardo Japonês, prefeito de Vilhena / Foto: Extra de Rondônia

Em entrevista exclusiva ao Extra de Rondônia nesta quarta-feira, 18,, o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), fez um breve balanço de sua administração. Ele falou de realizações já efetivadas e do que projeta para o futuro.

Sobre o que foi feito, tanto neste quanto no mandato anterior, Japonês considera que o mais relevante do seu mandato é ter tirado do papel obras que “estavam emperradas”, citando o caso de projetos de pavimentação urbana, rede de água de esgoto, reformas de postos de saúde e escolas, abertura da UBS do Setor 12, instalação da UPA (agora funcionando da forma devida), iluminação de led em vários logradouros públicos e avenidas, além da macrodrenagem. “O Município avança”, afirmou.

Em sua pauta imediata estão a pavimentação em mais de 12 bairros da cidade, a licitação das obras do novo hospital ainda este ano “e muito mais; o negócio é trabalhar”, disse Eduardo, que está na expectativa pelo fim da pandemia, com o retorno do comércio e das escolas em sua normalidade ou muito próximo disso.

SAÚDE E SANEAMENTO BÁSICO

Provocado acerca da situação da saúde, ele não considera que o setor seja um “gargalo” de sua gestão. “Se comparado com gestões anteriores, devemos considerar que o padrão de qualidade e a quantidade dos atendimentos aumentou e muito”, argumentou. Ele frisou que Vilhena foi a primeira cidade do interior de Rondônia a abrir leitos de UTI durante a pandemia, através de parcerias com o setor privado, e outras conquistas.

“Mas, no setor da saúde, quando mais se avança, mais aumentam os atendimentos. E Vilhena atende o Mato Grosso e Cone Sul, algo que é natural em virtude do sistema universalizado existente no país, mas estamos avançando. Contamos com auxílio de parceiros, como o Governo do Estado, e, em breve, iremos conseguir implantar o SAMU, para o qual o deputado Mauro Nazif (PSB) disponibilizou R$ 1 milhão e o senador Confúcio Moura sinalizou que irá apoiar”, relatou.

Sobre o saneamento básico, Japonês argumentou que Vilhena só poderá ser considerada uma cidade rica, como todos falam, quando tiver uma realidade totalmente oposta da atual no que diz respeito ao assunto. “Por isso, estamos trabalhando firme nesta área, e pretendo deixar, pelo menos, 40% de cobertura concluída e recursos alocados para alcançarmos 80% de saneamento até o final do mandato, mesmo levando em consideração a situação complexa que o país atravessa em termos de recursos federais”, observa.

RELAÇÃO COM VEREADORES E FUTURO POLÍTICO

Eduardo diz que a relação entre os Poderes Executivo e Legislativo “é tranquila e respeitosa”, e que aceita críticas propositivas à sua gestão, “desde que haja o intuito de contribuir com o Município”, e considera que ataques pessoais não levam a nada em termos de benefício à comunidade. “Trabalho para Vilhena e não para mim ou minha empresa, e sou uma pessoa que consegue separar bem as coisas e absorver as críticas sem me abalar, buscando aprender com elas e melhorar”, garantiu.

Questionado pelo site sobre a possibilidade de se lançar candidato a deputado federal no próximo ano, conforme boatos na cidade, o prefeito falou que o “futuro não nos pertence e que, quando vim para Vilhena, não tinha a menor pretensão de ser político, mas as coisas assim aconteceram. Então, vamos deixar que continuem fluindo”.

Ele diz estar à disposição do partido e de seu grupo político, e se o entendimento for que ele deve partir para este projeto, desde que conte com suporte e apoio dos vilhenenses, está disposto a enfrentar o desafio. “Se for dessa forma, estamos aí para encarar o projeto também”, encerrou.

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