O deputado Eyder Brasil (PSL), na sessão extraordinária de quarta-feira 25, apresentou diversas denúncias que envolvem a educação, a saúde e a Secretaria de Justiça. A primeira denúncia é a de que o procurador da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) mora em Curitiba e recebe salário em Rondônia.
“Tivemos conhecimento de que um servidor estadual rondoniense que mora em Curitiba está lotado na Seduc. Sei que a pandemia trouxe a condição do home office, mas não para morar em outro Estado”, citou o parlamentar, propondo a suspensão do decreto de calamidade pública em Rondônia.
“O decreto trouxe precedentes para muitas traquinagens. O governador possivelmente não sabe de 10% do que acontece em algumas secretarias. Quando estouram operações como a do Gaeco é que ele toma conhecimento. Proponho convocar o procurador da Seduc para dar explicações”, reforçou o deputado Eyder Brasil.
O parlamentar também afirmou ter chegado ao seu conhecimento irregularidades que envolvem a engenharia da Seduc. Ele frisou que essas informações estão sendo apuradas. “Temos o papel de fiscalizar o poder executivo. Espero que o secretário de Estado da educação, professor Suamy que tome ciência dessas denúncias e haja com seriedade frente a pasta”, acrescentou.
O deputado Eyder Brasil também alertou para a necessidade de buscar informações sobre as cozinhas industriais, conforme consta em contrato assinado pelas empresas com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). Ele explicou que em Guajará-Mirim e Nova Mamoré não existe cozinha industrial para atender os presídios.
“Houve ameaça à minha vida e da minha família. Um criminoso esteve na casa da minha mãe tirando fotos do meu veículo e disse que queria me encontrar. Não irei me intimidar, farei meu papel. Já estou encaminhando o caso para a Polícia Civil investigar”, destacou o deputado.
O parlamentar disse ainda não entender a razão de o hospital de campanha do Governo ter sido fechado, enquanto o contrato milionário com o hospital particular continua mantido e também alertou para a necessidade de fiscalizar os gastos do poder executivo.
“Recebi a denúncia de que foram gastos R$900 mil com a reforma da casa oficial do governador. Que reforma foi essa? Precisamos verificar como foi gasto esse dinheiro, para reforma de uma casa que já tinha uma grande estrutura”, finalizou o deputado ao propor a formação de uma CPI na saúde, que englobe todos os contratos, inclusive os de alimentação.