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Ah, nada como um dia depois do outro! É impressionante ouvir, ver, ler grandes defensores do mais amplo direito constitucional ao direito de opinião e de reunião, inclusive para protestos e que, de uma hora para outra, mudaram radicalmente de opinião.

Agora tem um “mas” para a questão. “É vital o direito à opinião, mas…” e daí vem aquelas explicações ideológicas, deixando claro que para eles e os seus, vale tudo; para os adversários, os que pensam diferente, aí não!  Porque então tem que ter censura, cadeia, intervenção de ministros do STF.

Muitos desses jamais criticaram ou acharam que deveriam ser presos ou processados ou tirados do ar, seja na mídia, seja na internet, os que ofendem o atual Presidente da República; que desejam publicamente sua morte; que o chamam de genocida, palavra, aliás, que muitos deles sequer sabem o que significa.

Quem avisa amigo é: quem aceita a censura aos seus inimigos, pode, em breve, estar na lista dos censores, que não têm partido, nem ideologias: querem, apenas, cercear o direito alheio de liberdade. Como o estão fazendo hoje, com toda a hipocrisia, aqueles que discursavam em defesa da ampla liberdade.

Também se estranha opiniões hoje radicais contra quem pensa diferente, vindo das mesmas fontes que defendiam o direito dos black blocks irem às ruas, mesmo que o fosse para destruir, para esculhambar e até para matar, como o fizeram com um cinegrafista, em São Paulo, além de praticarem tantos outros crimes, jamais punidos. Vão vendo…

Eles não aceitam que se trate como ladrões a Lula e seu grupo imenso de denunciados, alegando que seu amado chefe foi condenado injustamente. Dizem-se democratas, mas jamais aceitaram a perda da eleição, ocorrida dentro da lei e da democracia. Os 57 milhões de votos dizendo não a eles, obviamente não têm valor algum.

Chamam o atual Presidente de ditador, mas não relatam um só ato cometido por ele, contra a democracia. Fazem ouvidos moucos quando seu chefe, Lula, avisa que, se eleito novamente, vai propor o “controle social da imprensa”, censurando e, portanto, castrando o direito de opinião. Mas Lula pode. Lula é semideus. Se ele o fizer, aí não é censura, é democracia plena.

Mas se Bolsonaro corta verbas de grandes empresas de mídia; se impede artistas milionários de usufruíram de fortunas da Lei Rouanet, tirando o espaço de novos talentos, que vivem sem apoio algum; se enfrenta com palavreado agressivo os que também não o respeitam, então é ele o ditador. Lula é o salvador do Brasil, mesmo depois de tudo o que fez contra ele.

Ainda bem que só os fanáticos e que vivem afundados em suas crenças ideológicas, acreditam nisso. O Brasil, felizmente, está mudando. E nele, espera-se, não haverá espaço para ditadores de verdade, muito menos para quem quer manter a imprensa sob seu tacão. Ainda temos alguma democracia, coisa que com a esquerda, obviamente, nunca mais teremos.

O GASODUTO DE 500 QUILÔMETROS, A OBRA FANTASMA QUE NUNCA SAIU DO PAPEL

Mais uma daquelas obras que jamais saíram do papel, completa um triste aniversário, este ano. Foi em meados de 1991 que se ouviu falar mais claramente de um futuro gasoduto entre Urucu, no Amazonas e Porto Velho. A obra, com uma extensão aproximada de 530 quilômetros, chegou a ser festejada como uma das maiores de toda a região norte e um meio de grande desenvolvimento não só para a Capital rondoniense, mas para outras regiões.

Chegou-se a 2021, sem que qualquer aspecto de realidade seja registrado. Só sonho. Só projeto. Hoje, dos quase 15 mil metros cúbicos de gás produzido em Urucu, uma boa parte é absorvida apenas pelo mercado de Manaus. Sobram  grandes quantidades de gás que, parece inacreditável, é queimado, jogado fora. Perde-se grande parte da produção, enquanto o gasoduto não anda um metro à frente, na ligação entre o local da produção e a Capital rondoniense.

O governo do Estado chegou a criar uma empresa, a Rongás, que ainda existe, muito mais no papel do que nas atividades, mas, até agora, ela jamais conseguiu qualquer realização concreta, já que, para seu pleno funcionamento, dependeria da chegada do gás, que ainda está longe de se tornar realidade. Não há explicações claras sobre os motivos pelos quais a obra jamais andou. Fala-se que os maiores problemas, seriam questões ambientais e passagem da canalização por áreas indígenas. A verdade verdadeira, contudo, jamais apareceu, tanto quanto escafederam-se os canos fantasmas do gasoduto…

PRESIDENTE DA QUASE FALIDA CAERD PEDE DEMISSÃO A PARTIR DO FINAL DESTE MÊS

Estava demorando! Sem solução, sem saída, afundada em dívidas e sem condições de crescer, com chance zero de novos investimentos, a Caerd, prestes a comemorar 52 anos, continua sem rumo, enquanto espera que seus problemas sejam resolvidos por algum milagre dos céus. Embora diga que suas razões são pessoais, para a saída, não se pode duvidar que seja por não ver luz no fim do túnel, que o atual presidente da estatal, o competente José Irineu Cardoso Ferreira, jogou a toalha, depois de mais de três anos. Vai continuar no comando da empresa somente até 31 de agosto.

O pedido de exoneração já foi encaminhado ao Conselho de Administração da empresa e ao governador Marcos Rocha. Com uma dívida bilionária, mesmo a sendo administrada com os cintos apertadíssimos por José Irineu e sua diretoria, a Caerd continuou ladeira abaixo. Mesmo gastando o mínimo, reduzindo seu quadro ao máximo e com uma administração que respeitou como nunca o dinheiro arrecadado, não houve qualquer melhoria na estrutura da Caerd e nem nas suas propostas de investimentos.

Há vários meses, houve seguidas tentativas de privatizar a empresa de economia mista, mas, até agora, não surgiu nenhum louco para arrematar uma organização falida. Não se sabe ainda que medidas o governador Marcos Rocha vai buscar para tentar salvar a empresa, se é que ela ainda tem salvação.

JI-PARANÁ GANHA DUPLICAÇÃO DA BR 364, DOIS VIADUTOS E PARQUE ECOLÓGICO REVITALIZADO

Ji-Paraná tem dois senadores e uma deputada federal. A segunda maior cidade do Estado tem uma representação importante em Brasília, que traz muitos benefícios ao seu principal reduto eleitoral. Marcos Rogério, do DEM, é hoje um nome nacional, um dos principais aliados do presidente Bolsonaro. Outro senador, o empresário Acir Gurgacz, é certamente o político que mais conseguiu recursos para atender pleitos da população de Ji-Paraná, nos seus mandatos.

Fará muita falta à cidade, quando concluir seu período, no final de 2022. A deputada federal Silvia Cristina, estreante na Câmara Federal, é filha política de Acir e também tem sido importante na captação de recursos federais para a comunidade que a elegeu. No seu penúltimo ano de mandato, contudo, é Acir quem mais tem anunciado recursos e obras para sua cidade.

Como o fez esta semana, quando confirmou a liberação de recursos para grandes empreendimentos,   como por exemplo a duplicação da BR 364, que passará também a ser uma via municipal, no perímetro urbano. Confirmou, ainda, a construção de dois viadutos e, ainda, recursos para revitalização do Parque Ecológico. O grupo político de Ji-Paraná, embora com dois dos nomes de um lado e um deles do outro, tem sido de grande importância para que a cidade receba grandes melhorias.

NÃO HÁ MAIS TEMPO PARA CONVERSA: SOLUÇÃO É CADEIA PARA QUEM FAZ QUEIMADAS

Um dia pior que o outro. Cada vez mais tenebroso. Nosso hino, que diz que “nosso céu é mais azul” tornou-se apenas poesia. Nada a ver com a realidade de um Estado coberto por fumaça, por uma Capital cercada pelo fogo e a cada 24 horas vê os focos de incêndio se multiplicarem. Crianças e idosos são os que mais sofrem, assim como pessoas de todas as idades que já têm problemas respiratórios. O Hospital Infantil Cosme e Damião está lotado de nossos pequenos, sofrendo com problemas causados pela fumaça, incluindo-se aí, casos bastante graves.

Como acabar com isso? Já se viu que só com conversa, diálogo, orientação, pedido de clemência, compreensão, respeito à vida dos outros, nada disso adianta. Multas também não resolvem nada, porque na maioria dos casos, elas jamais serão pagas. Então, há que se radicalizar contra esses cretinos irresponsáveis, que fazem de conta que a vida dos outros não tem valor algum, como valor nenhum dão às suas próprias vidas. Cadeia neles! Enquanto não colocar na cadeia pelo menos umas duas dúzias destes safados, não haverá solução para queimadas que assolam Porto Velho e toda a Rondônia.

A TRISTE HISTÓRIA DE UM CIRCO, A ARTE POPULAR QUE ESTÁ DESAPARECENDO

Outros tempos, outros gostos, outras visões. O Brasil muda radicalmente até em relação à sua cultura mais popular. Há algumas décadas, quando se anunciava a chegada de um circo em alguma cidade, fosse ele pequeno ou enorme, com aqueles lonas que pareciam cobrir um bairro inteiro, a população comemorava.

As crianças, principalmente, contavam os dias para ver os palhaços, os animais, o trapezista. Os adultos viravam crianças. Com o passar dos tempos, a TV, o cinema, a internet e outras formas de diversão, relegaram o espetáculo circense ao túnel do tempo, ficando lá atrás, apenas na memória de quem foi feliz, vendo as apresentações, os shows, as grandes performances.

A proibição de se ter animais de qualquer variedade também foi extinguindo o amor por esta arte. Em Porto Velho, nesta semana, um pequeno circo, o Garcez, voltou ao noticiário, dessa vez de forma negativa. Um grupo de moradores da zona sul, nas proximidades do campo do Florestão, não quer que o Garcez seja armado por ali. Preferem manter o local como área de lazer. Os tempos são outros, sem qualquer dúvida. Quem, além dos saudosistas, ainda gosta de circo?

MINISTÉRIO DA SAÚDE ANUNCIA TERCEIRA DOSE DA VACINA PARA MAIORES DE 70 ANOS

Quem tomou duas doses de vacina, pode receber uma terceira dose, mesmo que de outras vacinas. O alvo são os idosos imunizados com doses da Coranavac (principalmente), mas também da  Astrazeneca ou Pfizer. Basicamente é isso que decidiu o Ministério da Saúde, beneficiando inicialmente pessoas com mais de 70 anos.  A intenção é começar a aplicar a terceira dose já a partir do dia 15 de setembro, em todo o país, para este público bem definido. Em Sáu Paulo, a dose extra será para quem tem mais de 60 anos.

Um dos motivos é que ainda é alto o índice de óbitos em anciãos, mesmo entre os que já receberam a dose dupla da Coronavac, Astrazeneca, Pfeizer e Jansen. Além disso, um estudo feito por especialistas do Incor e da USP, sugerem ao Ministério da Saúde que a nova dosagem seja aplicada a pessoas a partir dos 55 anos, mas isso ainda é apenas uma sugestão. A Coronavac, durante várias semanas, foi a primeira e única vacina utilizada em todo o Brasil.

Aqui em Rondônia não foi diferente. Hoje, a situação mudou. Das cerca de 1 milhão e 700 mil vacinas que já chegaram ao Estado, a maior parte é de Astrazeneca. A Coronavac tornou-se a segunda mais utilizada entre nós. O estudo sobre a terceira dose ainda não tem mais detalhes, mas em breve deve ser confirmada pela Secretaria de Saúde do Estado.

GETÚLIO VARGAS: UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA PARA QUEM NÃO SABE DELA

A grande maioria dos brasileiros, jovens que pouco estudam nossa História nos bancos escolares e nas universidades, principalmente nestas, porque atualmente os “estudos” são outros, não sabem da importância da data da terça-feira desta semana, 24 de agosto. Os mais velhos vão lembrar. Há 67 anos atrás, o então presidente Getúlio Vargas se suicidava, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, então sede do governo. Foi um tiro no coração que mudou a História do Brasil. Getúlio fora ditador durante 15 anos, de 1930 a 1945.

Na Segunda Guerra, simpatizante do nazismo, ele chegou a flertar com Hitler, mas acabou se aliando aos americanos, que começaram uma parceria com nosso país, o que perdura até hoje. Depois de renunciar, voltou ao poder na eleição de 1950, pelo voto popular. Getúlio foi tão importante que, dez anos depois da sua morte, o evento ainda influenciou o golpe militar de 64, quando seus principais aliados foram alvos do novo governo e tiveram que se exilar. A carta-testamento de Getúlio é um documento que tem peso histórico e é lembrada todos os anos, no aniversário de sua morte.

UM LÍDER QUE, NA SUA MORTE, LEVOU METADE DA POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO ÀS RUAS

Para se ter ideia da paixão popular por Getúlio (por exemplo, foi ele quem criou as leis trabalhistas no país, algumas em vigor até hoje e foi quem incentivou o voto feminino), no dia da sua morte, mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas, para protestar contra seus adversários, fazer quebra-quebra e empastelar jornais e, ainda, tentar entrar no velório, para ver o corpo do Presidente morto.

Em 1954, a população do Rio de Janeiro era pouco mais de 2 milhões e 300 mil pessoas (o Brasil tinha 52 milhões de habitantes). Ou seja, praticamente metade de todos os cariocas foram às ruas, por Getúlio. Seus inimigos tiveram que se esconder, como o caso do maior adversário, Carlos Lacerda, que teve que fugir para a Embaixada dos Estados Unidos. Quando o prédio da Embaixada foi invadida pelo populacho, que queria matá-lo, Lacerda fugiu num helicóptero para um navio, ancorado na Baia da Guanabara.

PERGUNTINHA

Você considera que as manifestações previstas para 7 de Setembro, em todo o país, são atos antidemocráticos, como quer criminalizar quem é contra o governo ou apenas um direito constitucional garantido a quem quer protestar?

sicoob

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