Na manhã desta sexta-feira, 10, a Polícia Militar (PM) foi chamada para apaziguar uma situação de desentendimento entre fornecedores e credor que supostamente estaria se negando a pagar por serviços prestados num empreendimento que está sendo realizado na Avenida Capitão Castro, no centro de Vilhena.
O Extra de Rondônia acompanhou toda a situação, que por pouco não terminou em pancadaria generalizada, tanto por parte dos fornecedores que queriam receber pelos serviços e por parte da credora, haja, vista, que o namorado da empresária estava na porta muito nervoso e tentando evitar a todo custo que os fornecedores entrassem no prédio para retirar os móveis, entre outros objetos que supostamente não haviam sido pagos.
A reportagem ouviu Joseli Vieira Machado, empresária do ramo de móveis planejados, no qual relatou que havia feito um contrato com uma pessoa por nome Maiara, que era sócia do empreendimento, mas Maiara saiu da sociedade e deixou outra pessoa conhecida por Cris responsável pela obra e financeiro da empresa.
Joseli ressalta que já faz mais de três meses que os móveis e outros produtos foram entregues e até o momento não havia recebido nenhuma parcela do contratante, no qual a contratante alega que os móveis estão com vários defeitos.
A empresária afirma que tentou por varias vezes negociar com Cris para pegar os móveis, no qual a contratante diz que está com defeitos e consertá-los, e assim poder receber o valor devido, mas não havia conseguido nenhum acordo para retirá-los e providenciar os reparos indicados pela contratante.
Segundo Joseli, cansada de ser feita de “besta”, nesta manhã ela e outros prestadores de serviço que também estariam na mesma situação, ou seja, sem receber, foram até a loja para pegar os objetos fornecidos, mas foram impedidos de entrar pelo namorado da empresária que estava furioso, no qual disse que a questão teria que ser resolvida na justiça, sendo aí que começou a confusão.
O OUTRO LADO
A empresária Cristiane Bravin, conhecida como “Cris” conversou com a reportagem e contou que foi ela quem chamou a polícia para evitar que a loja fosse invadida e depredada, já que os fornecedores estavam exaltados. Ainda, segunda ela, não está se negando a pagar e sim que Joseli conserte os móveis que apresentaram problemas, ou aceite devolução.
Além disso, Cristiane afirma que Joseli está há mais de três meses com atraso na instalação dos mesmos e que Joseli teria alegado que o atraso seria por causa da pandemia.
Cris relata que apesar do atraso na entrega dos móveis, foi pago a entrada conforme acordo e reconhece que houve problema com um cheque que foi devolvido por motivo (22) assinatura, e não quitou, pois na época houve problemas com portas instaladas no piso superior e que contratou outro profissional para retirá-las e substitui-las, já que Joseli não fez.
Para resumir, Cris disse que quer resolver a questão sem deixar prejuízo para ambas às partes, mas não descarta a possibilidade de ter que resolver na justiça, haja vista, a tentativa de invasão em sua loja que acabou quebrando a porta de entrada.