Estamos terminando a semana da pátria. Esta foi uma semana distinta na vida do nosso país e de nossas instituições. Diferente de anos anteriores, houve uma considerável participação pública, por razões distintas, apesar das restrições impostas pela epidemia.
Qual é o balanço que podemos fazer? Pergunta difícil de respondida.
Meu conceito pessoal de pátria, é um conjunto harmonioso de valores culturais, éticos e históricos, construídos a partir de nosso passado, e orientados para as gerações futuras, visando o bem estar social e econômico dos cidadãos, respaldados pela crença em Deus.
Num certo sentido, o conceito de pátria envolve o sonho de se criar uma sociedade desenvolvida e justa, moderna e sólida. Ou seja, é um convite a todos, para nos irmanarmos em torno de algo grandioso, que precisa ser construído dia a dia, com estudo, trabalho e respeito.
A ética é um valor permanente. Isso pode parecer desafiante para alguns. Devemos ter orgulho de nosso passado e de nossas raízes. Quinhentos anos de civilização nos enriqueceram, com grandes vultos, realizações e conquistas, em várias áreas de atividade. Hoje é o tempo de cultivar vidas, famílias e uma comunidade, rumo ao futuro, com esperança e fé.
Somos diferentes uns dos outros, porém temos o desafio de conviver em sociedade, debaixo de regras justas, para a construção de um Brasil maior e melhor. Quando as regras são quebradas, por discordância de alguns ou por interesses pessoais, as consequências logo surgirão no nosso horizonte.
Se não tivermos apreço pelas nossas origens e raízes, estaremos comprometendo um dos alicerces da pátria brasileira. E sem um bom alicerce, toda a construção estará comprometida. Por isso precisamos reconhecer e valorizar a vida e atuação de nossos antepassados, com o propósito de construir um país melhor.
Viver em sociedade, traz-nos o desafio de sermos flexíveis, de aceitarmos as divergências como algo natural, sendo tolerantes e pacíficos. Todos temos o dever de deixar para nossos filhos um pais melhor do que aquele recebido de nossos pais. Isso não é tarefa fácil. Se houveram falhas, isso é lamentável; contudo, em momento algum devemos nos esquecer de nosso compromisso pessoal envolvendo a grandeza da pátria.
Vivemos num estado democrático. Divergências devem ser resolvidas segundo a lei e a ordem, como nos lembra a bandeira nacional. De tempos em tempos mudamos nossos governantes. É a oportunidade que temos de manifestar nossa satisfação ou insatisfação com o desempenho de nossos líderes. Precisamos valorizar, cultivar e se necessário aprimorar essas regras.
Conclusão: Nosso país precisa de ordem e progresso, de civismo e de trabalho, de educação e de emprego, de líderes competentes e íntegros, bem como da presença de Deus em nossos corações. É comprometedor tentar viver sem Ele. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.