A PeNSE investigou sobre alunos que não compareceram às aulas por falta de segurança no caminho de casa para a escola ou da escola para a casa. Em Rondônia, 10,6% dos escolares com idades entre 13 e 17 anos faltaram às aulas por esta razão. A taxa rondoniense é a sexta menor do país e a menor da Região Norte.
Além disso, foi questionado aos escolares se estiveram envolvidos em brigas com luta física nos 30 dias anteriores à pesquisa. O resultado mostrou que os garotos são muito mais propensos a se envolverem em conflitos corporais que as meninas. Em Rondônia, 13,6% deles responderam que haviam se envolvido em lutas físicas enquanto que entre elas o índice foi de 6,3%.
Sobre uso de armas, a pesquisa demonstrou que 2,6% dos estudantes rondonienses envolveram-se em briga na qual alguma pessoa usou arma de fogo e 4,5% envolveram-se em briga na qual alguma pessoa usou arma branca.
A PeNSE também traz informação sobre adolescentes que sofreram acidente ou agressão alguma vez nos 12 meses anteriores à pesquisa: 16,8% dos escolares declararam esta situação. Deste total, 26,8% sofreram acidente de transporte, 22,8% sofreram queda acidental, 16% machucaram-se em consequência de exercício físico ou esporte, 13,9% feriram-se devido à agressão ou briga, 5,1% machucaram-se de propósito e 14,3% relataram outras causas.
Sobre agressão sexual, 15,6% dos estudantes rondonienses informaram que alguma vez na vida alguém o(a) tocou, manipulou, beijou ou expôs partes do corpo contra sua vontade. A diferença por gênero é significativa: 21,7% das garotas relataram a situação e entre eles a proporção foi de 9,2%.
Quando averiguada a identificação do(a) agressor(a), 25,2% eram namorados(as), ex-namorados(as) ou ficantes; 20,5% eram familiares que não pai/mãe/padrasto/madrasta; 19,1% eram amigos(as); 18,2% eram desconhecidos(as) e 9,6% eram pais, mães, padrastos ou madrastas. O restante era de pessoas não relacionadas na pesquisa.
Ainda sobre agressão sexual, a PeNSE questionou se alguma vez na vida alguém ameaçou, intimidou ou obrigou a ter relações sexuais ou qualquer ato sexual contra sua vontade. Em Rondônia, 6,7% dos escolares relataram que já viveram a condição. Também há uma grande diferença por gênero: 9,5% entre elas e 3,7% entre eles.
Quando perguntado a idade em que alguém ameaçou, intimidou ou obrigou a ter relações sexuais ou qualquer ato sexual contra sua vontade, 62% dos escolares disseram que tinham menos de 13 anos; 6,8% tinham 13 anos; 11,2% tinham 14 anos; 9,5% tinham 15 anos; 8,9% tinham 16 anos e 1,1% tinha 17 anos.